Açores: unir diocese dispersa

D. António Sousa Braga, Bispo de Angra, perspectiva encontro com o Papa e sublinha condicionantes próprias do Arquipélago Criar mecanismos para que numa diocese dispersa se possa construir uma união é o caminho apontado por D. António de Sousa Braga para ultrapassar as condicionantes geográficas da diocese de Angra. A possibilidade de uma nova diocese insular não será abordada no Vaticano. A acontecer, deverá ser, primeiro, amadurecido na diocese, e depois na Conferência Episcopal Portuguesa. “Este não será um problema a resolver no imediato”, afirma D. António de Sousa Braga. A formar duas dioceses, “ficarão dois territórios com pouca população”, admite. Também do ponto de vista político, a região é una “por isso é preciso pensar bem se a divisão faz sentido”, aponta o Bispo sem rejeitar esta hipótese se “a nível nacional se abrir essa questão e se analisar a dimensão de cada diocese”, aponta. A repetir a visita Ad Limina, D. António de Sousa Braga, esteve, em 1999, com João Paulo II. Agora perspectiva um encontro pessoal com Bento XVI no dia 9 de Novembro, sabendo que os “problemas concretos da diocese não serão abordados com o Papa, talvez com os responsáveis das Congregações”. A conversa com o Papa “é breve, será pessoal, talvez com algumas perguntas que me poderá dirigir, mas não vamos falar de problemas concretos”, pois, esses, afirma, serão tratados nas próprias dioceses e na Conferência Episcopal. Outras questões “passarão pela Nunciatura Apostólica”. O Bispo de Angra sublinha antes a “expressão concreta de comunhão universal” e a oportunidade de estar uma semana com o episcopado português, “pois quando nos reunimos, é sempre por motivos de trabalho”, sublinhando o carácter informal que recorda de 1999 e que agora perspectiva entre os bispos. Regressar a Roma, depois do tempo de estudante e recordar também a sua ordenação presbiteral, é para D. António de Sousa Braga “humanamente muito gratificante”. Enquanto estiver em Roma, Angra assinala o dia da Igreja Diocesana, a 4 de Novembro, dando início, até 11 de Novembro, à semana diocesana. Uma coincidência que ganha um significado de “comunhão da Igreja local com a universal”.

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