Açores: Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima visita arquipélago durante mais de um mês

Todos os arciprestados vão acolher a imagem de 7 de janeiro e 28 de fevereiro de 2016

 

Todos os arciprestados vão acolher a imagem de 7 de janeiro e 28 de fevereiro de 2016

Angra do Heroísmo, Açores, 19 ago 2015 (Ecclesia) – O vigário geral da Diocese de Angra antecipou a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima aos Açores, entre 7 de janeiro e 28 de fevereiro de 2016, em plenas celebrações do Jubileu da Misericórdia.

“O Espírito do Roteiro definido obedece a uma certa cronologia pois pensa-se que a Igreja de Nossa Senhora de Fátima foi a primeira dos Açores e uma das primeiras (senão a primeira) erguidas no país com esta dedicação”, disse o cónego Hélder Fonseca Mendes sobre o início da visita na Ilha de Santa Maria.

Ao sítio na internet ‘Igreja Açores’, da Diocese de Angra, o sacerdote recordou que a própria ilha é dedicada a Nossa Senhora, “caso único na Diocese de Angra”.

“Entendemos que faria todo o sentido fazer o acolhimento da Imagem peregrina nesta ilha que foi também a primeira a ser descoberta e povoada”, observou.

O Vigário Geral, que é o delegado Diocesano ao Santuário de Fátima, explicou que a imagem vai fazer o percurso  de “todas” as 14 obras de Misericórdia dos Açores e, simultaneamente, percorrer todas as ouvidorias (arciprestados) de “acordo com um tema bíblico”.

Durante a visita, entre 7 de janeiro e 28 de fevereiro de 2016, pretendem que a Imagem Peregrina fique “preferencialmente nas igrejas definidas como jubilares” para o Ano Santo da Misericórdia, celebrado de 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, e 20 de novembro de 2016, domingo de Jesus Cristo, Rei do Universo.

Para o bispo da diocese a coincidência entre a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima e a comemoração do Ano Santo da Misericórdia “deve ser aproveitada como um período de graça”.

Por isso, D. António de Sousa Braga, que preside às cerimónias de acolhimento e de despedida da imagem, pede que este período seja “vivido com muita intensidade” por todos os açorianos que “deverão olhar para Nossa Senhora como a verdadeira Porta da Misericórdia”.

O Vigário Geral da Diocese de Angra adiantou também que o facto de ser uma diocese com nove ilhas faz com que “seja mais difícil de planear e de acompanhar” mas procuram que tudo fosse “cumprido com o máximo preceito e respeito pelo guião nacional”.

O périplo da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima no Arquipélago dos Açores termina na Sé Catedral, na Ilha Terceira, de onde vai sair pela Porta da Misericórdia que vai ser aberta pela primeira vez nos últimos 15 anos, no dia 13 de dezembro.

“Esta porta da Sé foi aberta no Jubileu de 2000 e nunca mais voltou a ser aberta. Para este Ano da Misericórdia foi definida como a Porta da Misericórdia e terá uma decoração especial. De um lado a referência às obras de Misericórdia da diocese (14) e do outro uma alusão às ouvidorias (16)”, exemplificou o cónego Hélder Fonseca Mendes, que é também o delegado Diocesano do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização.

O sítio Igreja Açores informa ainda neste contexto que a Diocese de Angra, “por ser dispersa e ter especificidades geográficas próprias”, vai ter “mais 22 igrejas jubilares”, onde se inserem os cinco santuários diocesanos.

IA/CB

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Agência ECCLESIA

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