Incêndios: 140 voluntários disponibilizaram-se para colaborar na ajuda às vítimas

Coimbra, 08 nov 2017 (Ecclesia) – A Cáritas de Coimbra registou a inscrição de mais de 140 voluntários na plataforma ‘De mãos dadas’, que recolhe ajudas para as vítimas dos incêndios que atingiram a região centro de Portugal nos últimos meses.

“Para além das inscrições efetuadas na plataforma, a Cáritas de Coimbra tem recebido inúmeros contactos de pessoas que nos fazem chegar, diariamente, a sua disponibilidade de tempo e trabalho, e, naturalmente, muitas que pretendem doar bens”, assinala a instituição católica, no relatório semanal em que dá conta dos trabalhos de apoio às populações afetadas pelos fogos florestais.

A Cáritas de Coimbra revela ter efetuado “contactos regulares” junto dos 12 municípios afetados pelos incêndios no intuito de aferir as necessidades concretas das populações.

Após os fogos do mês de outubro, realizou-se no Convento de São Francisco, em Coimbra, o concerto solidário ‘É Preciso Acreditar’, inserido na iniciativa com o mesmo nome promovida por André Sardet, com o objetivo de angariar donativos para o apoio às vítimas dos incêndios.

A Cáritas de Coimbra conta receber nos próximos dias, por parte das entidades parceiras do evento, a confirmação oficial dos valores que lhe serão confiados, sendo no presente o resultado previsto da iniciativa de 162 666,27 euros.

Em relação ao apoio prestado às vítimas dos incêndios que deflagraram em Pedrógão Grande, no mês de junho, das 17 habitações de reconstrução total consignadas à Cáritas, “nova já iniciaram as obras, duas começam esta semana e as restantes seis habitações na semana contígua”.

O investimento previsível para esta fase, excluindo acabamentos e recheio, é superior a 1 milhão de euros.

“A Cáritas de Coimbra louva a solidariedade de todas as entidades, instituições e particulares que lhe confiam a intermediação da ajuda às pessoas vítimas do flagelo dos incêndios e reitera a sua total disponibilidade e colaboração para com as comunidades afetadas pelos incêndios”, conclui a nota da organização católica.

OC

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