Braga: Arquidiocese vai viver ano mariano dedicado à «Fé Contemplada»

Programação e contexto para o Ano Pastoral 2016/17 disponível na internet

Braga, 05 ago 2016 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Braga informa que o próximo ano pastoral vai ser dedicado à ‘Fé Contemplada’ e à devoção mariana, para “redescobrir com Maria a identidade cristã”, e tem com o tema ‘Feliz de ti que acreditaste’ (Lucas 1, 45).

O objetivo geral é “redescobrir a identidade cristã e o dom da fé” para uma “autêntica e renovada conversão ao Senhor”, pode ler-se no plano pastoral enviado à Agência ECCLESIA.

Segundo a arquidiocese a “motivação fundamental” do programa é a frase do Papa emérito Bento XVI na Carta Apostólica de proclamação do Ano da Fé “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida".

Na programação disponível no sítio online são apresentados sete objetivos específicos, como “valorizar a dimensão contemplativa da fé”; aprofundar as palavras “atitudes” de Maria; “acolher a força evangelizadora da piedade popular” mariana (outubro: Mês do Rosário; maio: Mês de Maria).

Os fiéis de Braga são também incentivados a “purificar/potenciar” as peregrinações e à oração/contemplação do Rosário em família.

A arquidiocese sugere que no tempo litúrgico do Advento se faça “silêncio”; o Natal seja dedicado à “interioridade” e o Tempo Comum ao “louvor”, já na Quaresma pede-se “penitência” e “oração” na Páscoa.

Com o tema ‘Feliz de ti que acreditaste’ (Lucas 1, 45), a frase de Santa Isabel a Maria, para o novo ano pastoral é aconselhada a leitura da Encíclica mariana ‘Redemptoris Mater’, do Papa São João Paulo II, de 25 de março de 1987

A “redescoberta da identidade cristã com Maria” é proposta da arquidiocese após “cinco anos de caminhada pastoral”, que assume a celebração nacional do Centenário das Aparições em Fátima (1917-2017), na perspetiva da fé contemplada, uma data que convida “à gratidão” por esse grande “dom de Deus através de Maria”.

O programa, referindo que “não se pode perceber” a realidade da Igreja sem contemplar a fé de Maria, “a sua eleição gratuita, a sua disponibilidade, o seu compromisso”, apresenta-a como “ícone da liberdade”.

“[Maria] livre para acolher, livre para aceitar, livre para ir ao encontro, livre para acompanhar, livre para amar. Maria escuta, decide e atua! Em Maria há harmonia e perfeita congruência: entre o olhar, o ouvir, o falar, o sentir e o agir; entre a promessa e o cumprimento; entre o real e o ideal; entre a fé e a vida”, desenvolve a Arquidiocese de Braga.

CB/PR

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