Lisboa, 08 mar 2016 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) quer homenagear hoje, Dia Internacional da Mulher, as Missionárias da Caridade, assassinadas no Iémen, que, por “amor a Deus” entregam-se ao próximo “mesmo com o preço da sua vida”.
“Nós decidimos ficar!”, foi a declaração das quatro religiosas, da congregação fundada por madre Teresa de Calcutá, quando o seu convento foi atacado por extremistas do autoproclamado Estado Islâmico e acabaram sendo assassinadas, com mais 12 pessoas.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a AIS recorda as palavras do Papa após a oração do Ângelus, deste domingo, 6 de março: “Estes são os mártires de hoje! Não são capas de jornais, não são notícias, eles dão o seu sangue pela Igreja.”
“Essas pessoas são vítimas do ataque que as assassinaram, mas também foram mortas pela indiferença, por esta globalização da indiferença a quem nada importa”, alertou também Francisco.
A AIS, citou também a denúncia do vigário apostólico para o Norte da Arábia: “Matar em nome de Deus é uma coisa terrível que nenhum verdadeiro muçulmano pode aceitar.”
“Quem comete esses crimes desumanos são indivíduos dominados por uma ideologia que desequilibra a pessoa. As irmãs assassinadas estavam a dar as suas vidas para servir os idosos e deficientes. Quanto mais a Igreja está perto de Cristo, mas participa de Sua paixão”, observou D. Camillo Ballin.
No comunicado, a fundação pontifícia, incentiva também a rezar uma das orações que as quatro Missionárias da Caridade recitavam depois da Eucaristia e criou dois hashtags nas redes sociais dedicados ao Dia Internacional da Mulher: #DiaDaMulher; #MulheresMartires.
“Que o seu testemunho exale por todo o mundo o bom perfume da santidade e gere em nós disposição para amar até as últimas consequências”, refere a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.
AIS/CB