Braga: Arcebispo propõe «humanismo integral» para «salvar» o país

D. Jorge Ortiga presidiu à abertura da Porta Santa do Jubileu da Misericórdia

Braga, 13 dez 2015 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga afirmou hoje que só um “humanismo integral” pode “salvar” o país, durante a abertura da Porta Santa do Jubileu da Misericórdia, na catedral minhota.

“O mundo moderno, reconhecendo na Igreja a Luz de Cristo, colherá testemunhos verdadeiros e abandonará tensões, conflitos, crispações, trabalhando pelo bem de um humanismo integral que salvará o país”, disse D. Jorge Ortiga, na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.

A porta escolhida para os peregrinos do Ano Santo extraordinário, na Sé de Braga, foi a chamada ‘Portal do Sol’.

“Este é verdadeiramente um Ano de Graça e de Perdão em que a Misericórdia de Deus se faz carne e vida junto de nós. Um evento desta envergadura desafia, sem dúvida, a nossa inteligência e causa assombro ao nosso coração”, referiu o arcebispo primaz.

D. Jorge Ortiga desafiou as comunidades católicas a “partilhar o essencial”, como roupa, comida ou casa, mas também “ânimo, afeto e presença”.

“A Misericórdia de Deus e as Obras que espelham essa mesma misericórdia são a garantia indelével de que Deus está vivo e de que o Bem triunfará sobre o mal. A um coração puro e dócil nenhum mal corromperá”, precisou.

A intervenção destacou a “necessária conversão” das relações pessoais, que “de indiferentes ou hostis devem passar a ternas, meigas e compreensíveis”.

D. Jorge Ortiga recorda que o terceiro jubileu extraordinário na história da Igreja Católica é “temático” e não cronológico.

“Se queremos, de verdade, experimentar a misericórdia de Deus temos de vencer a formalidade dos atos e dar-lhes vida naquilo que encerram”, apelou.

O arcebispo de Braga pediu aos padres que “dediquem tempo à escuta dos fiéis” e desejou que as várias realidades católicas sejam “embaixadoras da misericórdia de Deus”.

“Temos de derrubar o muro do anonimato, da inimizade e da vergonha. Muitas pessoas anseiam por uma mão e uma palavra que as salve da sua angústia”, referiu.

OC

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Agência ECCLESIA

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