Santarém: Dar visibilidade à vida consagrada através dos doces conventuais

Santarém, 26 out 2015 (Ecclesia) – No contexto das celebrações dos 750 anos da morte de São frei Gil, o Museu Diocesano de Santarém organizou, de sexta a domingo, uma mostra de doces conventuais.

Apesar de São frei Gil “não ter doceiro”, a cidade de Santarém tinha “uma grande tradição monástica”, mas que “desapareceu e agora apenas resta o mosteiro das clarissas”, disse à Agência ECCLESIA o padre Joaquim Ganhão, diretor do museu diocesano.

“Saborear as iguarias conventuais que ainda perduram na cidade” e “visitar o museu diocesano de Santarém” foi um dos objetivos desta iniciativa, que recebeu mais de mil visitantes.

Por outro lado, esta atividade deu oportunidade às pessoas de estarem em contato com consagrados, de “colocar os mais novos e mais velhos em contacto com a realidade da vida monástica”, referiu o padre Joaquim Ganhão.

Para “muitas crianças, os monges apenas fazem parte do imaginário ou da banda desenhada”, confessou o diretor do Museu Diocesano de Santarém.

Centenas de crianças da Diocese de Santarém desfilaram com trajes antigos, na sexta-feira, nas ruas da cidade e confecionaram um doce para toda comunidade.

O cortejo histórico «Os religiosos doceiros» contou com a participação de 250 crianças do 1º ciclo, “trajadas de monges e freiras” que percorram algumas artérias do centro histórico da cidade de Santarém, disse à Agência ECCLESIA Alexandra Xisto, coordenadora das atividades da mostra de doces conventuais.

LFS

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