Roma: Pontifício Colégio Português celebrou 115 anos

D. Manuel Clemente falou da instituição como «uma família» e lugar de «misericórdia»

Roma, 16 out 2015 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa presidiu à Eucaristia de ação de graças pelos 115 anos do Pontifício Colégio Português de Roma, esta quinta-feira, no início do novo ano académico 2015-2016.

“Família e Misericórdia serão referências teóricas e práticas transversais e constantes num mundo como o atual, que as torna ainda mais irrecusáveis, para todos os ramos do saber e do agir”, explica D. Manuel Clemente.

Num texto partilhado na página na internet do colégio, o cardeal-patriarca de Lisboa contextualiza que o ano académico da instituição católica vai ser “certamente marcado” por dois acontecimentos eclesiais da maior importância – O Sínodo dos Bispos sobre a família e o Jubileu da Misericórdia.

“Pontos principais e irrecusáveis da atualidade eclesial e social, que o Colégio tomará como seus também”, assinalou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, destacando que o Colégio é uma “família” e um lugar de “misericórdia” na “atenção de cada um a todos e de todos a cada um”.

Referindo-se aos mesmos acontecimentos que marcam e vão marcar o ano pastoral, o reitor do Pontifício Colégio Português, padre José Caldas, destaca a instituição “não poderá cumprir” a sua missão se não viver e testemunhar a misericórdia “no dom de si mesmo, no perdão fraterno, na redescoberta das obras de misericórdia”.

O responsável informa ainda que o número de alunos que este ano vão estudar no colégio aumentou, ao todo são “31 provenientes de vários países”, e regressaram às suas dioceses e comunidades 13 sacerdotes.

Para além da Eucaristia de Ação de Graças, houve a abertura do ano académico com uma “reunião geral” onde, por exemplo, foi apresentado o novo sítio online do colégio: www.lusitanum.org.

O Pontifício Colégio Português, em Roma, foi criado pela Carta apostólica ‘Rei catholicae apud lusitanos’, do Papa Leão XIII.

O objetivo fundacional era “proporcionar aos jovens que se dedicam ao sacerdócio uma educação mais esmerada”.

CB/OC

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