Mediterrâneo: Bispo do Algarve quer cristãos «alertados e despertos» para problema dos migrantes

Faro, 27 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo do Algarve recordou o “drama” dos migrantes falecidos ao tentar atravessar o Mar Mediterrâneo à procura de melhores condições de vida e pediu a caminhos de “defesa das pessoas e a procura da sua dignidade”.

“Temos todos os mesmos direitos, o direito à mesma dignidade, a procurar uma situação melhor para a nossa vida. Vamos ter presente esta intensão para que passemos todos das boas palavras aos bons atos”, disse D. Manuel Quintas, este domingo, associando-se à iniciativa nacional “Somos todos pessoas”.

Desta forma, o bispo do Algarve alertou que “não” se pode “apenas” lamentar e chorar os mortos mas é preciso “arregaçar as mangas” sobretudo os que “têm o poder e a autoridade” porque podem abrir caminhos para resolver esta situação, “tendo presente sempre a defesa das pessoas e a procura da sua dignidade”.

O prelado, que já tinha pedido aos sacerdotes da diocese para se associarem à iniciativa de “consternação e indignação”, apelou desta vez aos cristãos para que fiquem “alertados e despertos” para o problema e para o “movimento que se está a gerar”.

D. Manuel Quintas destacou que “o amor, a caridade, o perdão, a compreensão, a partilha, a paciência” e o apoio mútuo começam nos que estão próximos mas é devido a “todos”, mesmo os que estão longe.

O bispo diocesano presidiu à Eucaristia dos 25 anos do Centro Paroquial de Cachopo, na igreja desta aldeia na Serra do Caldeirão, cujo casal responsável vai ser condecorado pelo presidente da República esta quarta-feira, em Belém.

FD/CB

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