Lisboa, 12 mar 2015 (Ecclesia) – A Associação Juntos pela Vida alerta que a “taxa de aborto está a aumentar” e a interrupção da gravidez é usada como método de planeamento familiar ou forma de pressão sobre as mulheres.
“Muitas mulheres são hoje pressionadas, chantageadas, forçadas a abortar por parceiros, familiares, patrões, organismos do Estado”, entre outros, refere a associação.
Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a associação dá ênfase às palavras do Ministro da Saúde que o aborto “está a tornar-se um método de planeamento familiar”.
Em entrevista à Rádio Renascença, Paulo Macedo, disse que este recurso é “a ausência de planeamento por definição” e que se deve “agir” para que as interrupções voluntárias da gravidez “sejam residuais” e que esta situação “não se resolve” com taxas moderadoras.
A Associação Juntos pela Vida destaca que a taxa de aborto “está a aumentar” e exemplifica que desde 2009 aumentou 5%: “2014 – 1 em cada 5 gravidezes terminou em aborto – taxa 20%; 2009 – 1 em cada 6 gravidezes terminou em aborto – taxa 15%.”
Neste contexto, defendem que é “necessário” criar uma “verdadeira cultura de vida e de apoio” à maternidade e paternidade.
A Associação Juntos pela Vida assinala ainda que apoia “todas as medidas” que dificultem o aborto e proporcionem um ambiente “mais acolhedor para as grávidas e os seus filhos”.
CB/OC