Beja: Bispo destaca «mudanças pessoais e estruturais» no serviço ao Povo de Deus

Beja, 03 fev 2015 (Ecclesia) – O bispo de Beja explicou que o Sínodo que esta Igreja diocesana vive vai ajudar a conhecer a vontade de Deus e a servir o Seu povo o que implica “mudanças pessoais e estruturais”.

“Quem recebeu a vocação para o serviço ao povo de Deus nunca pode esquecer essa atitude fundamental de relação com aqueles que deve servir: humilde e fraterna”, escreveu D. António Vitalino numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

O prelado alerta que o “enviado” só se consegue centrar os fiéis “naquele que enviou” através de uma relação filial “contínua e fiel de escuta e diálogo”

“O servidor deve assumir também a missão paterna ajudando a nascer e a crescer os filhos de Deus até à maturidade das relações fundamentais e características do povo de Deus”, acrescenta o bispo de Beja.

Segundo D. António Vitalino, é na relação fraterna entre os pastores e o povo de Deus que “se descobrem” os meios mais adequados para “atingir a finalidade” da vida e mensagem de Jesus Cristo”.

“À luz deste princípio muitas rotinas e estruturas pastorais revelam-se obsoletas e precisam de ser mudada”, alerta aos sacerdotes na nota onde apela à “comunhão profunda” que os vai faz participar na vida e no bem do todo que é o “Povo de Deus de cada tempo, região e cultura”.

Neste contexto, o prelado assinala que o Sínodo que a Igreja de Beja vive e envolve todos os fiéis é a forma de “descobrir as melhores estruturas de comunhão e participação” para descobrirem a “vontade de Deus” e as “necessidades” do povo no Alentejo.

Na nota semanal, D. António Vitalino recordou ainda as oitavas jornadas de atualização do clero das dioceses de Évora, Beja e Algarve com o tema-pergunta “Que pastores para a Igreja no mundo atual?”, realizadas de 26 a 29 de janeiro, em Albufeira.

A formação de atualização é necessária porque são precisos “pontos de referência” para ler e descobrir o sentido da mudança das gerações e “transformações” dos ambientes e das culturas que acontece de forma mais veloz num “mundo global”.

“Todos ficamos mais conscientes de que a nossa vida e ação tem de ser sempre numa perspetiva de filiação, fraternidade e paternidade à semelhança de Jesus”, acrescentou o bispo de Beja.

CB

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