Catequese: Jornadas no Porto apostam na formação integral

Proposta tem de passar por valores, metodologias e conteúdos cristãos, assinala bispo do Porto

Lisboa, 21 jul 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto pediu aos catequistas e educadores o seu contributo para uma educação com valores cristãos numa sociedade em mudança.

“Um novo paradigma tem de passar por uma educação com valores essenciais que o cristianismo trouxe, não apenas uma matriz cristã mas através de uma metodologia, uma pedagogia e um conteúdo cristão”, afirmou D. António Francisco dos Santos à página da internet do Secretariado Nacional de Educação Cristã, durante as X Jornadas de Formação para Educadores na Fé que terminou este domingo no Porto.

O vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé admite “mudanças em curso nas várias áreas da educação, na sua forma abrangente e na educação cristã concretamente” onde a Igreja tem um contributo a dar.

“Educar a pessoa integralmente, para a afirmação da dignidade humana, para a relação com os outros, para a descoberta de Deus e da dimensão do transcendente, para que a promoção do bem comum se realize”, enuncia o prelado, são missões que a Igreja deve assumir.

“Isso é o que se pede à Igreja e a Igreja procura realizá-lo através da catequese, das escolas católicas, da educação moral e religiosa católica, através da presença dos cristãos no mundo, pelo exemplo das famílias cristãs e das comunidades cristãs”.

Presidente da Comissão Episcopal de Educação Cristã nos últimos três anos D. António Francisco dos Santos aponta que os grandes desafios para a iniciação cristã passam pelo anúncio, experiência e testemunho, primeiro em “família” e, posteriormente, “através do aprofundamento na comunidade e no testemunho dado no mundo”.

“Os grandes desafios da iniciação cristã é o encontro com Jesus cristo, a descoberta de um Deus que ama, a possibilidade de descobrir a beleza e alegria da fé, a oportunidade de a professar e o desafio de testemunhar e anunciar”.

A diretora do Secretariado de Educação Cristã da diocese do Porto, Isabel Oliveira, manifestou ainda que o objetivo que perseguem no seu trabalho pretende “colocar em diálogo as ciências teológicas e ciências humanas” numa “formação no ser, do saber e do saber fazer”.

A responsável destaca ainda a importância do catecismo como instrumento orientador da missão do catequista.

“O catecismo é uma ferramenta essencial no trabalho do catequista. Dai a importância da sua adaptação e renovação quer em termos de conteúdo como também na pedagogia para que ele responsa à realidade de hoje, ao mesmo tempo que garante a fidelidade à Igreja como forma de comunicação da revelação e do jeito de ser cristão hoje”.

Educris/LS

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