Braga, 19 jun 2014 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Braga revelou os últimos dados relativos à celebração do matrimónio no território, baseada num estudo do departamento de Ciências Sociais do Instituto Nacional de Estatística.
Segundo esse trabalho, refere a Igreja Católica local através da internet, a “tradição” do matrimónio “ainda impera” na região, apesar da realidade nacional ter mudado a partir de 2007, com os “casamentos civis” a passarem “para a frente” no total dos cálculos.
“Dos 3834 casamentos entre pessoas heterossexuais que, em 2012, foram celebrados nos 16 concelhos da Arquidiocese bracarense, 2.068 tiveram celebração na forma católica, enquanto que se registaram 1.766 casamentos civis”, pode ler-se na referida nota.
Estes números indicam que “a opção” pela união católica no conjunto dos arciprestados e paróquias liderados por D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, “é de 54 por cento”.
Entre os arciprestados que registam já “maior número de casamentos civis”, destaque para Terras de Bouro, onde foram realizadas “nove celebrações laicas” contra “dois casamentos católicos.
Amares, Póvoa de Varzim / Vila do Conde e Póvoa de Lanhoso são outros exemplos onde o casamento civil já é predominante.
Em situação oposta está o Arciprestado de Celorico de Basto, que detém a “maior percentagem de casamentos católicos”, com 64,4 por cento.
Já Braga, o “arciprestado-sede da Arquidiocese”, contabilizou segundo o estudo “53,5 por cento de matrimónios face ao número total de casamentos realizados”.
Intitulado “Famílias nos censos de 2011 – Diversidade e mudança”, o trabalho do INE foi coordenado pelas investigadoras Anabela Delgado e Karin Wall.
AB/JCP
