Açores: Diocese promove quinzena vocacional

Bispo de Angra deixa apelos às famílias cristãs

Angra do Heroísmo, Açores, 05 mai 2014 (Ecclesia) – A Diocese de Angra promove desde domingo uma quinzena vocacional destinada a aumentar os “esforços para despertar e estimular vocações”.

“Muito já se faz, na Diocese, pelas vocações de especial consagração na Igreja, mas ainda se pode fazer mais e melhor”, refere D. António de Sousa Braga, bispo local, na sua mensagem para esta iniciativa, sublinhando que “a rede de animação vocacional se tem de estender a toda a Diocese”.

A iniciativa termina a 18 de maio e tem como “ponto alto” o Dia do Bom Pastor (11 de maio), no qual vão ser ordenados dois novos diáconos e instituídos, nos ministérios laicais, dois seminaristas do quinto ano, adianta o portal diocesano.

Na mensagem para a quinzena vocacional da Diocese de Angra, D. António de Sousa Braga deixa elogios à ação do Seminário, a única instituição de formação de sacerdotes no arquipélago açoriano, e aponta-o como um exemplo a seguir na pastoral vocacional por “todos sem exceção”, desde “sacerdotes” às “famílias”.

“Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si”, afirma o bispo de Angra e “isso chama não só as comunidades cristãs, mas também as famílias cristãs: só na medida em que se tornar autêntica Igreja doméstica, será viveiro de vocações à vida consagrada”.

O prelado reconhece que a conjuntura atual “não favorece as vocações”, sobretudo se tivermos em conta o inverno demográfico que a região atravessa, mas lembra que os cristãos têm o dever de trabalhar “para dar operários à messe”.

Também o reitor do Seminário Episcopal de Angra, no âmbito da preparação desta quinzena vocacional, escreveu uma carta às famílias.

O padre Hélder Miranda Alexandre pede-lhes que “vivam a vocação no matrimónio” e “ajudem” os filhos e outros jovens a “descobrirem a sua vocação como cristãos ao serviço dos irmãos”.

Na mensagem para o 51º Dia Mundial de Oração pelas Vocações (o quarto domingo de Páscoa), o Papa Francisco apela ao empenho das comunidades católicas “pelo aumento do número daqueles que estão ao serviço do reino de Deus”, lembrando que a “messe é grande mas os trabalhadores são poucos”.

CR/OC

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