Aníbal Brito recorda o cardeal que o «tratava como um filho»
Lisboa, 13 mar 2014 (Ecclesia) – O antigo motorista de D. José Policarpo, Aníbal Brito, recorda a forma como o patriarca emérito o “tratava como um filho” e sente a perda de uma pessoa que marcou a sua vida.
“Foi um pai para mim, protegia-me, se sentisse necessidade de alguma coisa, ele estava sempre pronto a ouvir-me, tratava-me como um filho”, disse hoje Aníbal Brito em declarações à Agência ECCLESIA.
D. José Policarpo faleceu esta quarta-feira aos 78 anos, vítima de aneurisma na aorta, informou a Diocese de Lisboa.
O antigo motorista trabalhou com o cardeal enquanto este era reitor da Universidade Católica, em 1994, e depois continuou aos fins-de-semana.
“D. José Policarpo era uma pessoa reservada para a comunicação social, mas muito leal e para quem privava com ele era de um coração enorme, muito bem-disposto e sempre com uma palavra amiga”, lembra.
Aníbal Brito afirma que a morte do cardeal foi uma “perda muito grande” e lembra a sua “sabedoria enorme”.
“D. José foi uma pessoa que me marcou e que ficará guardado sempre no meu coração, porque mudou a minha vida espiritualmente”, acrescenta.
PR/SN