O FORCIM (Fórum de Organizações Católicas para a Imigração) reuniu-se esta manhã em Lisboa para avaliar a campanha nacional de informação “Não falte à chamada: registe-se!”, destinada a ajudar os imigrantes no período de registo prévio de imigrantes irregulares que decorreu até ao dia 14 de Junho. O encontro contou com a presença do alto Comissário Adjunto para a Imigração e Minorias Étnicas, Rui Marques, que respondeu a algumas das preocupações manifestadas pelas Organizações. Portugal tem actualmente cerca de 500 mil imigrantes legais, ou seja 5 por cento do total da população e 10 por cento dos activos, e se estes abandonassem o país de um momento para o outro isso teria um impacto terrível na economia nacional. Félix Lungu, da Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre”, foi o porta-voz deste encontro, tendo referido à Agência ECCLESIA que “se não fosse a campanha de informação, muita gente teria ficado de fora, pelo que a avaliação tem de ser positiva”. O FORCIM manifesta, neste momento, uma grande preocupação por todos os imigrantes que não reunirem as condições necessárias para regularizarem a sua situação no final de todo este processo. “Temos de pensar nos mais desfavorecidos, nas criaças, nas mulheres, porque é nosso dever estar à frente da perspectiva legal do Governo, entrando numa visão cristã, de denúncia”, assume Félix Lungu. “Estas posições podem incomodar mesmo dentro da própria Igreja, mas essa é a linha da profecia”, conclui. Notícias relacionadas • O caminho para a imigração é a legalidade
