Guarda: Seminário vai acolher Escola Superior de Engenharia

Formação vai focar-se nas áreas do petróleo e do gás

Guarda, 20 jan 2014 (Ecclesia) – A Diocese da Guarda informou hoje em comunicado enviado à Agência ECCLESIA que o edifício do Seminário do Fundão vai acolher uma Escola Superior que vai formar engenheiros na área de petróleo e gás.

O acordo para criação de uma Escola Superior surgiu depois de “um diálogo prolongado, que dura há sensivelmente um ano”, entre a diocese e a empresa GRG, “constituída por três profissionais especializados na indústria petrolífera”, refere a nota.

Esta Escola Superior de formação de engenheiros na área do petróleo e gás vai ter alunos que “serão fundamentalmente selecionados a partir de indicações das grandes empresas petrolíferas e de exploração de gás que operam sobretudo no espaço lusófono” acrescentando o comunicado.

A gestão do projeto vai ser feita através de uma parceria entre a diocese e o grupo GRG, mas “a propriedade do seminário vai ficar sempre da diocese e vai ser garantido um espaço próprio para o seminário e atividades diocesanas”.

“Esperamos que seja esta uma oportunidade tanto para o seminário como para toda a região do Fundão, que tem neste seminário uma das suas importantes referências. Quando o seminário se prepara para celebrar o seu centenário, o que acontece em 2015, esta vai ser certamente ótima forma de relançar o seu serviço à Igreja, à diocese da Guarda, e ao desenvolvimento da cidade e região do Fundão”, conclui o comunicado.

O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, explicou ao jornal ‘A Guarda’ que “um quarto do edifício do seminário do Fundão fica para a diocese e a restante área vai ser disponibilizada para o funcionamento da nova instituição de ensino superior”.

D. Manuel Felício reconhece que o projeto representa “uma nova oportunidade” para um edifício que já chegou a ter 300 alunos e acolhe atualmente oito estudantes, sendo por isso “uma importante otimização das instalações”.

O bispo da Guarda explicou ao jornal diocesano que a acreditação da nova instituição de ensino superior “não pode ser imediata”, por isso está a dialogar com a Universidade da Beira Interior (UBI – Covilhã) e com uma Universidade de Campinas, no Brasil, para “apadrinhar este projeto”.

“Queríamos arrancar com a formação em 2014/2015 e a previsão é de arrancar com 100 vagas de todo o espaço lusófono e de fora”, disse D. Manuel Felício.

MD

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