Síria: D. Manuel Clemente critica falta de empenho da comunidade internacional na resolução de conflitos no Médio Oriente

Patriarca de Lisboa enaltece esforço do Papa Francisco em mobilizar milhões de pessoas em torno da paz

Lisboa, 07 set 2013 (Ecclesia) – D. Manuel Clemente critica a comunidade internacional por não resolver os conflitos que “há décadas” se arrastam no Médio Oriente.

“Se houvesse maior empenho da comunidade internacional no seu todo, a situação na Síria e no Médio Oriente já estariam resolvidas”, explica o patriarca de Lisboa à Agência ECCLESIA.

D. Manuel Clemente enaltece o esforço do Papa Francisco para a promoção da paz, através da convocação da jornada de oração, que hoje se realiza, e da mobilização de “milhões” de pessoas em todo o mundo.

O Papa “mobiliza milhões de católicos em todo o mundo em ações de paz”, reforçando a “convicção de que só a paz e as atitudes ativas e pacíficas, é que respondem aos problemas da humanidade, mesmo os mais graves, e não a guerra, que nada resolve e abre outras feridas”, explica o patriarca de Lisboa.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa afirma que iniciativas como a de Francisco chamam a atenção de “instâncias internacionais”, capazes de “atuar”, para que “tomem a peito os problemas que não são de agora, pois situação no Médio Oriente arrasta-se há décadas e da Síria há muitos anos”.

Numa dimensão “imediata”, reflete D. Manuel Clemente, a jornada vai permitir “convencer e mobilizar” mais pessoas no sentido da paz.

Para os crentes, o patriarca de Lisboa acredita que a oração conduz ao verdadeiro significado da paz.

“Acreditamos num Deus de todos e para todos que quer que sejamos gente de paz, que sejamos irmãos, naturalmente com problemas mas que sabem enfrentar positivamente as situações e não somam problemas a problemas”, afirma D. Manuel Clemente, recordando “outras guerras que se fizeram para resolver problemas acabaram por agravaram ainda mais”.

D. Manuel Clemente reforça o convite para que as paróquias de Lisboa se organizem na realização de momentos de oração pela paz.

Às 18h30, o patriarca de Lisboa preside a uma celebração eucarística na Sé, ficando depois até às 22h30 em oração e vigília.

CB/LS

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