CNIS sublinha importância de uma ação qualificada neste serviço
Lisboa, 07 ago 2013 (Ecclesia) – A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) publicou um manual de boas práticas para o serviço de apoio domiciliário (SAD) com o objetivo de divulgar e promover o trabalho nesta área.
Filomena Bordalo, assessora da CNIS, revela que este serviço está em crescimento e é uma valência “cada vez mais incentivada” pelas inúmeras “vantagens para os utentes”
A iniciativa resultou de acordo entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a CNIS.
Esta resposta tem cada vez mais importância e procura devido ao envelhecimento da população para além da “qualificação dos cuidadores que estão em casa”, os familiares.
Segundo Filomena Bordalo, o desemprego origina que os familiares que fiquem em casa tenham mais tempo para cuidar “melhor dos seus pais, sogros ou tios” e este é um “desafio novo” do SAD e das instituições.
Um dos propósitos do SAD é manter os utentes o mais tempo possível nas suas casas, prestando “o melhor serviço e melhores respostas, sempre centradas e adequadas às necessidades do idoso”.
O manual de boas práticas foi elaborado com o contributo de IPSS selecionadas através do “conhecimento direto” e dos encontros da CNIS quando explicou o Protocolo de Cooperação 2013/2014, “que introduz algumas alterações no Apoio Domiciliário”.
Nestas reuniões as IPSS presentes queriam saber mais sobre esta resposta social e das perguntas que efetuaram a CNIS elaborou um questionário que “definia parâmetros”.
Depois contactaram-se essas instituições e as uniões distritais, pedindo que recomendassem outras conhecidas por um bom serviço de apoio domiciliário para elaborarem o manual que Filomena Bordalo apresenta como “um trabalho apenas de referência e para servir de inspiração”.
Desta forma, pretende-se também replicar estas boas práticas pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) para que se sintam motivadas na formação e qualificação das suas equipas e ao mesmo tempo, “reconhecer que importa o que se faz e a forma como se faz porque isso pode fazer toda a diferença”, esclarece a assessora da CNIS, em entrevista ao jornal oficial ‘Solidariedade’.
O documento ainda não está fechado e a CNIS – que pretende continuar a “melhorá-lo, acrescentá-lo e aprofundá-lo” – vai disponibilizar o manual em formato digital em www.cnis.pt.
CB/OC