JMJ 2013: Graffiti são legado artístico dos jovens

Rio de Janeiro, Brasil, 31 jul 2013 (Ecclesia) – A Jornada Mundial da Juventude promoveu um concurso de graffiti com inscrição livre, intitulado a «Arte Sem Fronteiras», com o objetivo de expressar valores e fé cristã.

O júri, composto por três elementos, teve como critérios a originalidade, a qualidade artística e a adequação ao tema escolhido para selecionar os vencedores.

Os eleitos foram Luiz Carlos Oliveira, do Rio de Janeiro, e Bruno André Velasco, de Jundiaí, São Paulo, respetivamente na categoria amador e profissional.

Para Luiz Carlos, de 27 anos, que faz graffiti há quatro anos, o mais importante foi participar “e ganhar, a viagem é só um complemento”.

“Quando eu me inscrevi, nem sabia da viagem”, acrescentou o vencedor na categoria amador.

O vencedor na categoria profissional, Bruno André, com 23 anos, revela que participar no concurso e da JMJ “foi uma aventura”, pois chegou ao Rio de Janeiro sem dinheiro e sem lugar para ficar.

Como era o único participante com bagagem, na reunião de apresentação do concurso chamou atenção e ficou hospedado na casa de outro concorrente.

A sua inspiração foi a “simbologia do dia a dia, a batalha que fazemos para vencer todos os dias”, explica Bruno André, que ilustrou uma passagem da 2ª carta de São Paulo a Timóteo (‘combati o bom combate’).

O vencedor da categoria amador ganhou um fim de semana Aparecida, São Paulo, e o distinguido na categoria profissional uma semana em Roma, Itália.

O concurso estipulava a escolha de 30 graffiti e os trabalhos ficam como legado na cidade-sede da 28ª Jornada Mundial da Juventude, o Rio de Janeiro.

Muitos ficarão nos muros onde foram pintados, mas os vencedores podem ser vistos na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

Os graffiti que foram produzidos em painéis vão ser transferidos para o museu da Catedral Metropolitana, que terá uma secção de arte sacra contemporânea.

A coordenadora de exposições dos atos culturais, Paloma Lladó, referiu que “as artes são parte do legado cultural da JMJ Rio2013”.

“É um projeto muito especial para a Jornada com a capacidade de tocar muitos corações”, acrescentou.

CB/OC

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