Francisco visitou casal Manoel José e Maria Luisa, com a sua família, no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 26 jul 2013 (Ecclesia) – O porta-voz do Vaticano afirmou que o encontro entre o Papa e moradores da favela de Varginha, esta quinta-feira, numa casa desta comunidade do Rio de Janeiro, foi “comovente” e emocionou Francisco.
“O momento foi de grande comoção. Uma das coisas mais bonitas foi que colocaram nos braços do Papa todas as crianças que ali estavam e ele pegou em todas, uma a uma, e abençoou-as”, disse aos jornalistas o padre Federico Lombardi, diretor da sala de imprensa da Santa Sé, que acompanha Francisco no Brasil.
O encontro decorreu numa “casa pequena”, onde estavam mais de 20 pessoas.
“Fizeram uma oração, juntos, num momento de grande espiritualidade”, acrescentou o porta-voz do Vaticano, a respeito desta visita, que não teve qualquer tipo de transmissão em direto.
[[v,d,4066,]]O padre Lombardi disse ainda que o Papa estava “verdadeiramente comovido” na capela da comunidade, onde rezou em privado.
O jornal do Vaticano adianta que a casa, o n.º 81, pertence ao casal Manoel José e Maria Luisa da Penha, que ficou com eles e seus familiares durante cerca de 10 minutos.
Francisco foi o segundo líder da Igreja Católica a visitar uma favela do Rio de Janeiro, depois de João Paulo II (1980) e deixou no local um alerta para a necessidade de superar desigualdades e respeitar os mais necessitados.
“Nenhum esforço de ‘pacificação’ será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma”, alertou, falando no campo de futebol local, perante dezenas de milhares de pessoas.
O Papa, que percorreu a pé algumas ruas de Varginha, advertiu também para os perigos da “cultura do descartável”.
OC