JMJ2013: Juventude portuguesa quer dizer ao Papa que pode contar com ela

Encontro mundial no Rio de Janeiro, em julho, pode ser primeira viagem pontifícia de Francisco

Lisboa, 14 mar 2013 (Ecclesia) – O diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) acredita que o novo Papa vai trazer novos desafios para a juventude e quer dizer a Francisco que pode contar com os portugueses.

“Louvo a Deus por este novo Papa e espero poder colaborar e dizer-lhe de viva voz conte com a juventude de Portugal, com a nossa alegria e a nossa missão de colaborar com a Igreja”, disse hoje à Agência ECCLESIA o padre Eduardo Novo.

O responsável acredita na alegria que o Papa Francisco levará à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai decorrer no Rio de Janeiro, de 23 a 27 de julho, naquela que decerá ser a primeira viagem do pontificado, à semelhança do que aconteceu com Bento XVI em 2005.

“Este novo Papa já rompeu com a lógica na sua primeira intervenção ao dirigir-se a todos dizendo ‘boa noite’, é uma forma de proximidade”, referiu.

O diretor do DNPJ acredita que  Francisco estará na JMJ 2013 “com uma grande alegria e entusiasmo de fé, para caminhar com os jovens e estes caminharem com a Igreja, neste binómio feliz, acertando ritmos do amor dos novos tempos”.

“Ele vem mostrar ao jovens que os claustros do convento são o nosso mundo e que é preciso mostrar que o mundo grita e pede a contribuição e força de vida de cada crente”, sublinhou o padre Eduardo Novo.

Perante a proximidade demonstrada no primeiro contacto com o povo, por parte do Papa, o diretor do DNPJ acredita “que pode ser mais fácil convocar a juventude para a fé”.

“A JMJ é uma forma eloquente de nos aproximarmos e pode ser a nova primavera da Igreja”, conclui.

O cardeal argentino Jorge Maria Bergoglio, de 76 anos, foi eleito esta quarta-feira como o novo Papa da Igreja Católica, sucedendo a Bento XVI que resignou em fevereiro ao seu pontificado.

A escolha, feita em Conclave constituído por 115 cardeais de diversos países, contou com a participação de dois representantes portugueses, D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, e D. Manuel Monteiro de Castro, atual penitenciário-mor da Santa Sé.

SN/OC

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