Organismo realizou curso nacional de animadores em Albergaria-a-Velha
Albergaria-a-Velha, Aveiro, 14 jan 2013 (Ecclesia) – Os responsáveis da Ação Católica Rural (ACR) estão convictos de que as dificuldades económicas podem ser ultrapassadas com confiança no futuro e recurso à espiritualidade cristã.
“A crise económica, mas essencialmente a crise de valores, pode ser superada com o otimismo e com a certeza da mensagem de Fé que guia as nossas vidas”, refere um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, no seguimento do curso nacional de animadores realizado sábado e domingo em Albergaria-a-Velha, Diocese de Aveiro.
A nota salienta que os leigos são “desafiados a desinstalar-se, aterrando na História, para fazer novas todas as coisas”, e refere que “o momento de crise é a oportunidade para a ACR assumir a sua missão no meio”.
No curso, dedicado ao tema ‘Sempre +’, participaram cerca de 80 militantes e simpatizantes das várias dioceses onde o movimento está implantado.
A primeira intervenção coube a José Neto, especialista em Psicologia Desportiva e Ciências do Desporto, que desenvolveu o tema ‘Como combater a crise… Na força do Otimismo a Chama para o Sucesso!’.
O conferencista afirmou que a crise é uma oportunidade para revelar competência e “superar os conflitos”, tendo igualmente acentuado que “para alcançar o sucesso” é preciso “motivação, autoconfiança e coesão, refletidas num trabalho árduo”, refere o comunicado.
Gastão Veloso refletiu sobre “a dificuldade de transpor a ‘Fé professada’ para a ‘Fé vivida’ e convidou os participantes a organizar um esquema de Revisão de Vida baseado nos artigos da profissão de fé católica (Credo).
O encontro terminou com a conferência ‘Como fazer Revisão de Vida?’, por Helena Inês, que salientou a importância de “perscrutar os sinais dos tempos e de os interpretar à luz do Evangelho”.
A Ação Católica Rural é uma associação de leigos formada em 1976, a partir da fusão dos setores masculino e feminino da antiga Liga Agrária Católica, que dirige preferencialmente as suas atividades para os menos favorecidos, segundo o método da “revisão de vida”.
RJM