Padre David Palatino e diácono Fernando Magalhães contam os passos mais importantes da sua primeira semana após ordenação
Lisboa, 17 jul 2012 (Ecclesia) – Alegria e sentido de responsabilidade acompanharam os primeiros dias do diácono Fernando Magalhães e do padre David Palatino, após terem sido ordenados a 1 de julho pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.
Em entrevista transmitida este domingo no programa 70×7, da RTP-2, o padre David Palatino recordou a “imensa alegria” que sentiu ao receber o segundo grau do sacramento da Ordem, por traduzir “o culminar de uma etapa e o início de outra”.
A ordenação implica, simultaneamente, a “responsabilidade” da missão que a Igreja Católica lhe entrega de se colocar ao serviço dos fiéis, assinalou.
“Estava muito nervoso. Passei as semanas antes da ordenação quase sem dormir, exceto na noite da celebração”, conta o novo sacerdote, de 28 anos.
A celebração, à semelhança dos dias que a antecederam, foi vivida com “intensidade”, “lágrimas” e sentido de “indignidade”, mas após a missa experimentou “júbilo e felicidade” que lhe abriram “o sorriso e o olhar”.
O diácono permanente Fernando Magalhães, de 47 anos, recordou que a entrada na igreja do Mosteiro dos Jerónimos, onde se celebraram as ordenações, foi “feliz e serena”, enquanto a saída foi “alegre e exuberante”.
Ultrapassadas as dúvidas sobre as capacidades necessárias para as atribuições que a Igreja lhe pede, o diretor de recursos humanos de um hotel lembrou o momento em que, de mãos juntas entre as mãos do cardeal-patriarca, prestou obediência a ele e aos seus sucessores.
[[v,d,3272,Padre David Palatino e diácono Fernando Magalhães]]Na primeira semana depois da ordenação o padre David celebrou missa no Santuário de Fátima, preparou a saída do Seminário dos Olivais e esteve em Óbidos, onde ajudou a preparar a “Missa Nova”, a primeira celebração solene presidida por um padre recém-ordenado, habitualmente na paróquia de origem.
Raul Penha, diácono da paróquia obidense, realçou que a eucaristia ao ar livre no centro da vida e o convívio que se lhe seguiu, com a presença de cerca de duas mil pessoas, envolveram “a generosidade de muita gente”.
Para o diácono Fernando Magalhães as obrigações profissionais que lhe ocuparam a primeira semana após a ordenação ganharam nova perspetiva, ao sentir a “responsabilidade do ministério”, que no seu entender suscita a necessidade de oferecer um “testemunho exigente” da fé.
O cardeal-patriarca de Lisboa confiou ao padre David Palatino os cargos de pároco de Merceana, Aldeia Gavinha e Palhacana, na região de Alenquer, enquanto que o diácono Fernando Magalhães vai colaborar na paróquia de Alfragide, nos arredores de Lisboa, de onde é originário.
70X7/RJM