Em 1961, na festa de São José, o Papa João XXIII publicou a carta apostólica «Le Voci» dirigida aos bispos e fiéis do mundo inteiro, incitando a um revigoramento da devoção e culto a São José e pondo sob a sua especial proteção o próximo Concílio Ecuménico.
Em 1961, na festa de São José, o Papa João XXIII publicou a carta apostólica «Le Voci» dirigida aos bispos e fiéis do mundo inteiro, incitando a um revigoramento da devoção e culto a São José e pondo sob a sua especial proteção o próximo Concílio Ecuménico.
Na primeira parte do documento analisa-se o desenvolvimento do culto de São José ao longo dos últimos cem anos. Na segunda, o Papa fala com entusiasmo do Concílio. “Todo o mundo está interessado no Concílio, eclesiásticos e leigos, grandes e pequenos, de todo o mundo, de todas as classes, raças e cores; e, se está indicado procurar um padroeiro celeste para obter do Céu para a sua preparação e realização a «força divina» que parece destiná-lo a marcar época na história da Igreja contemporânea, a nenhum outro santo se poderia confiar melhor esta missão que a São José” (Cf. Boletim de Informação Pastoral; Nº 12; pagina 4).
O Papa termina anunciando a decisão de tornar mais esplendoroso o altar da Basílica de São Pedro (Vaticano) dedicado a São José: “… No maior templo, o de São Pedro, onde se veneram as mais preciosas recordações de toda a cristandade, existe um altar consagrado a São José. Queremos e propomos, neste 19 de março de 1961, que esse altar se revista dum esplendor novo, maior e mais solene, e se torne ponto de atração e lugar de piedade religiosa para cada alma e para numerosas multidões”.
Em muitas circunstâncias, João XXIII exortou o clero e os cristãos à oração pelo Concílio. Quando se aproximava a festa de Pentecostes, o Papa não perdeu a ocasião de, mais uma vez, lançar novo apelo nesse sentido. Assim, com data de 11 de abril de 1961, publicou uma Carta Apostólica onde refere que os trabalhos preparatórios estão a intensificar-se e sente-se, cada vez mais, a necessidade de rezar.
Nesta linha, João XXIII pede para que na “próxima festa de Pentecostes, que será precedida da costumada novena de orações”, os cristãos se dirijam ao Espírito Santo e peçam “ardentes súplicas” e que Este “preste particular assistência a todos quantos trabalham ativamente na preparação do Concílio” (Cf. Revista citada).
No mesmo documento, o Papa exorta para que se recorra à “Virgem Maria, Mãe de Deus, que é Mãe de graça e celeste Patrona do Concílio; e invoque-se também a proteção de São José, seu castíssimo Esposo, a quem nós confiámos há pouco o Concílio”.
Para maior esplendor desta súplica, João XXIII refere que na próxima festa de Pentecostes seriam consagrados, na Basílica de São Pedro, onde se realiza o Concílio, “alguns bispos chamados a anunciar o Evangelho nas mais longínquas paragens”.
Na presença dos cardeais Agagianiani, Gracias (indiano) e Rugambwa (africano) e vários diplomatas e entidades oficiais de alguns países africanos, João XXIII sagrou, na festa de Pentecostes 14 bispos destinados às missões da África e da Ásia (4 europeus, 3 chineses, 3 africanos, 2 indianos, 1 birmano e 1 norte-americano).
LFS
Na primeira parte do documento analisa-se o desenvolvimento do culto de São José ao longo dos últimos cem anos. Na segunda, o Papa fala com entusiasmo do Concílio. “Todo o mundo está interessado no Concílio, eclesiásticos e leigos, grandes e pequenos, de todo o mundo, de todas as classes, raças e cores; e, se está indicado procurar um padroeiro celeste para obter do Céu para a sua preparação e realização a «força divina» que parece destiná-lo a marcar época na história da Igreja contemporânea, a nenhum outro santo se poderia confiar melhor esta missão que a São José” (Cf. Boletim de Informação Pastoral; Nº 12; pagina 4).
O Papa termina anunciando a decisão de tornar mais esplendoroso o altar da Basílica de São Pedro (Vaticano) dedicado a São José: “… No maior templo, o de São Pedro, onde se veneram as mais preciosas recordações de toda a cristandade, existe um altar consagrado a São José. Queremos e propomos, neste 19 de março de 1961, que esse altar se revista dum esplendor novo, maior e mais solene, e se torne ponto de atração e lugar de piedade religiosa para cada alma e para numerosas multidões”.
Em muitas circunstâncias, João XXIII exortou o clero e os cristãos à oração pelo Concílio. Quando se aproximava a festa de Pentecostes, o Papa não perdeu a ocasião de, mais uma vez, lançar novo apelo nesse sentido. Assim, com data de 11 de abril de 1961, publicou uma Carta Apostólica onde refere que os trabalhos preparatórios estão a intensificar-se e sente-se, cada vez mais, a necessidade de rezar.
Nesta linha, João XXIII pede para que na “próxima festa de Pentecostes, que será precedida da costumada novena de orações”, os cristãos se dirijam ao Espírito Santo e peçam “ardentes súplicas” e que Este “preste particular assistência a todos quantos trabalham ativamente na preparação do Concílio” (Cf. Revista citada).
No mesmo documento, o Papa exorta para que se recorra à “Virgem Maria, Mãe de Deus, que é Mãe de graça e celeste Patrona do Concílio; e invoque-se também a proteção de São José, seu castíssimo Esposo, a quem nós confiámos há pouco o Concílio”.
Para maior esplendor desta súplica, João XXIII refere que na próxima festa de Pentecostes seriam consagrados, na Basílica de São Pedro, onde se realiza o Concílio, “alguns bispos chamados a anunciar o Evangelho nas mais longínquas paragens”.
Na presença dos cardeais Agagianiani, Gracias (indiano) e Rugambwa (africano) e vários diplomatas e entidades oficiais de alguns países africanos, João XXIII sagrou, na festa de Pentecostes 14 bispos destinados às missões da África e da Ásia (4 europeus, 3 chineses, 3 africanos, 2 indianos, 1 birmano e 1 norte-americano).
