Capital Europeia deve valorizar trabalho dos artistas, assinala Secretariado Nacional para o setor
Lisboa, 21 jan 2012 (Ecclesia) – O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura divulgou hoje um documento onde saúda Guimarães Capital Europeia da Cultura e afirma que Portugal “precisa dos artistas” e deve valorizar o seu trabalho, mesmo em tempo de crise.
“Na ocasião em que a cidade de Guimarães se torna capital europeia da cultura, a Igreja em Portugal, através do seu Secretariado da Pastoral da Cultura (SNPC), vem publicamente manifestar a sua viva alegria e associar-se a quantos vivem este momento com entusiasmo e esperança”, refere o comunicado.
O SNPC, coordenado pelo padre e poeta José Tolentino Mendonça, dirige-se de “forma particular” aos “artistas e agentes culturais”.
“Todos temos uma dívida de gratidão por quantos e quantas através das suas obras dão corpo às grandes aspirações humanas e espirituais”, refere o comunicado, salientando que a sociedade “precisa dos artistas”.
A cultura, observa o texto, é “uma necessidade humana de primeira grandeza” que estimula a “experiência efetiva da sabedoria e da beleza”, e “nunca” um “acessório eventual”.
Numa época de dificuldades económicas “é fundamental que o trabalho dos artistas seja considerado na sua dignidade”, acrescenta o documento divulgado no dia em que a cidade localizada na arquidiocese de Braga se torna Capital Europeia da Cultura.
“Fazemos votos que Guimarães, já berço da nossa nacionalidade, represente nesta hora nacional um testemunho de vitalidade, de confiança no talento dos jovens e de encontro na alegria, que é o sal da vida”, assinala a nota publicada na página da internet do SNPC.
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura é um organismo da Igreja Católica inserido na Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, presidida pelo bispo D. Pio Alves.
SNPC/PR