Portugal: Igreja tem de apostar na família

Assistente nacional do movimento «Encontro Matrimonial» destaca 30 anos de trabalho no país

Estoril, Lisboa, 16 Jan 2012 (Ecclesia) – O assistente nacional do movimento católico ‘Encontro Matrimonial’ (EM), padre Manuel Rocha, disse à ECCLESIA que a “grande aposta” da Igreja e da sociedade portuguesa tem de ser a família.

O responsável falava este domingo, após as celebrações do 30.º aniversário de presença do movimento em Portugal, uma festa que classificou como um “hino ao amor”.

O ‘Encontro Matrimonial’ (World Marriage Encounter) é um movimento católico que tem como objetivo ‘revitalizar’ a relação em casal e que procura ajudar as pessoas a ‘aprofundar a sua relação um com o outro e com os outros, integrando-se em pequenos grupos’.

Ao longo dos 30 anos de presença em Portugal, cerca de 4000 casais já viveram o fim de semana do EM.

Esta atividade destina-se a “ajudar casais de qualquer idade a melhorar a sua relação, a comunicar mais intimamente, descobrindo novas técnicas de comunicação”, realça o padre Manuel Rocha.

Para este responsável, quando a família “está bem” e os membros do casal “sabem amar e escutar profundamente o outro”, o bem-estar é visível nos vários setores da sociedade.

Quando se aprofunda a capacidade de perdoar, a família fica “mais estruturada” e os filhos podem “saborear e beber o amor que vem dos pais”, salientou o assistente nacional.

Numa sociedade onde existem “muitas coisas que afastam de Deus”, o padre Manuel Rocha disse que “vale a pena apostar no amor” porque este “não é impossível de concretizar nem é a utopia que algumas pessoas dizem”, confidenciou.

A consciência da fragilidade e das limitações são “fatores importantes para o crescimento e fortalecimento da relação”, disse o sacerdote.

Sisnando Teixeira e Áurea Teixeira fazem parte do EM há 11 anos e são os atuais responsáveis nacionais por este movimento fundado por dois jesuítas.

O casal recorda os “momentos fantásticos” porque passaram ao “ver a vida pelo interior”.

“Não é uma terapia, mas uma descoberta onde os valores vêm ao de cima”, indicam.

Através do fim de semana do EM, os casais abrem a porta para a “descoberta da fé” e se fizessem esta ação formativa “de certeza absoluta que não haveria tantos divórcios”, concluem os responsáveis.

PTE/LFS

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