Bento XVI assinala celebrações do 13 de outubro
Cidade do Vaticano, 12 out 2011 (Ecclesia) – Bento XVI lembrou hoje a celebração da “última aparição” de Nossa Senhora de Fátima, que se assinala a 13 de outubro, convidando os peregrinos reunidos no Vaticano a “perseverar na reza diária do terço”.
“Que, desta forma, as vossas famílias se reúnam com a nossa Mãe do Céu, para cooperarem plenamente com os desígnios de salvação que Deus tem sobre vós”, disse, na sua saudação em português, durante a audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro, Vaticano.
De acordo com o testemunho – reconhecido pela Igreja Católica – das crianças Francisco e Jacinta Marto (beatificadas em 2000) e Lúcia dos Santos, conhecidas como Pastorinhos de Fátima, ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações, uma a cada mês, entre maio e outubro de 1917.
Durante a última manifestação, milhares de pessoas afirmaram ter assistido ao “milagre do sol”, previamente anunciado em anteriores aparições, que consistiu, entre outros fenómenos, na rápida deslocação da estrela pelo firmamento.
Na sua catequese semanal, o Papa disse que “as intervenções do Senhor tomam, por vezes, formas inesperadas e proporções tão grandiosas que ultrapassam quanto se poderia imaginar”.
[[v,d,2598,]]Bento XVI prosseguiu o ciclo de reflexões sobre o livro bíblico dos salmos, desta feita abordando o salmo 126, que fala da “libertação” do povo de Israel “do cativeiro de Babilónia”.
“Que o Senhor nos conceda caminhar com Ele para a Casa do Pai, nossa verdadeira Pátria, cantando as suas maravilhas em nossas vidas, como Maria: «O Todo-Poderoso fez em Mim maravilhas: Santo é o seu nome»”, indicou, em português.
Aos peregrinos de língua francesa, o Papa disse que a existência “muitas vezes marcadas pela incerteza, é uma história de salvação e libertação”.
Na intervenção final, em italiano, após o apelo em favor da paz no Egito (ver notícia relacionada), Bento XVI dirigiu-se aos participantes na conferência nacional de saúde pública, desejando que “o seu importante trabalho ao serviço da pessoa humana dê frutos copiosos, reforçando nos cidadãos a consciência do valor sagrado da vida e comprometendo-se na defesa do direito de cada ser humano a ver sumamente respeitado este bem primário”.
OC
