João Paulo II/Portugal: Terra de Fátima vai ser levada para a Polónia

Casa-Museu da família do beato é o destino escolhido

Fátima, Santarém, 12 out 2011 (Ecclesia) – Uma mostra de terra do Santuário de Fátima vai ser levada para a Casa-Museu da família do beato João Paulo II (Polónia), que visitou este local por três vezes.

Segundo a sala de imprensa do Santuário, o reitor da instituição, padre Carlos Cabecinhas, recebe hoje uma delegação polaca será constituída pelo diretor da Casa-Museu, padre Paweł Danek, e pelo seu designer, Jaroslaw Klaput,

A terra, retirada de junto da Azinheira Grande, ao lado da Capelinha das Aparições, vai assim seguir para Wadowice, na Polónia.

A direção da Casa-Museu da família do beato João Paulo II está a promover a reconstrução da casa onde nasceu Karol Wojtyla, em 1920, e, para lembrar os lugares visitados pelo Papa polaco durante as suas peregrinações, está a recolher terras dessas localidades.

Em carta dirigida ao reitor do Santuário, o ministro conselheiro Dariusz Dudziak, da embaixada da Polónia em Portugal, explica que o projeto tem o objetivo “de preservar a memória do beato João Paulo II” e também de “transmitir às gerações futuras os seus ensinamentos de João Paulo II, a mensagem da sua vida e todo o seu legado para todas as raças, culturas e nações”.

João Paulo II esteve no Santuário de Fátima em 19821991 e, pela última vez, em 2000, altura em que beatificou os videntes Francisco e Jacinta Marto.

Nessas três visitas, sempre no mês de maio, passou ainda por Braga, Coimbra, Lisboa, Porto, Vila Viçosa, Açores e Madeira, somando-se uma escala técnica no aeroporto de Lisboa (2 de março de 1983), a caminho da América Central

A ida a Roma, em outubro 2000, da imagem original de Nossa Senhora de Fátima da Capelinha das Aparições, no Jubileu dos Bispos, consagrando-lhe o terceiro milénio, confirma a particular ligação do Papa polaco com o santuário da Cova da Iria.

Simbolicamente, a bala que lhe atravessou o abdómen num dia 13 de maio repousa hoje na mesma imagem da Virgem.

João Paulo II sempre se mostrou seguro de que “uma mão maternal” guiou a trajetória da bala naquela tarde de 1981, no Vaticano.

Um ano depois, Karol Wojtyla chegava a Fátima para “agradecer à Divina Providência neste lugar que a mãe de Deus parece ter escolhido de modo tão particular”.

LDS/SISF/OC

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Agência ECCLESIA

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