«Clericus Cup»: Padres portugueses em torneio de futsal

Equipa de Vila Real, a jogar em casa, quer destronar Viana do Castelo

Vila Real, 04 jul 2011 (Ecclesia) – Doze equipas constituídas por padres e diáconos de várias dioceses de Portugal vão jogar o torneio «Clericus Cup», em Vila Real, hoje e terça-feira. 

A diocese de Viana do Castelo ganhou as primeiras cinco edições, hegemonia que este ano é desafiada pela equipa da casa.

“Eles tiveram uma boa colheita, com padres quase todos do mesmo ano e as outras dioceses não tiveram padres com tanto jeito para a bola”, refere à Agência ECCLESIA o padre Pedro Rei, da diocese de Vila Real, que lembra “bons jogos nos últimos anos” para apontar como objetivo pessoal a vitória no torneio.

A «Clericus Cup» deste ano inclui equipas de Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Viseu, Porto, Funchal, Lisboa, Guarda, Lamego, Évora/Algarve, bem como os Alfa (padres de Braga, Viana do Castelo e dos religiosos vicentinos) e Ómega (padres de Leiria-Fátima, Santarém, Coimbra, Aveiro e Bragança-Miranda).

Depois deste torneio nacional serão escolhidos os padres que representarão Portugal no torneio europeu, «Champions Clerum».

A zona norte do país tem mais padres futebolistas, pelo que em regra os do sul “não são convocados para a seleção porque estão distantes e o clero é mais idoso”, indica o padre Pedro.

Este sacerdote assume que “a linguagem dos padres que jogam futebol não é muito violenta”, admitindo, no entanto, que “às vezes, lá sai um impropério”.

Os jogos entre os padres “são muito divertidos” e “as pessoas que assistem acham piada”, sublinhou o pároco de Alijó e Sanfins do Douro. 

O objetivo principal desta iniciativa é o convívio dos sacerdotes de todo o país e a prática do desporto como forma de sair da rotina e do stress do dia-a-dia. 

Com perfis bastante diferentes, o padre Pedro Rei confessa que existem sacerdotes “que lidam bem com o calor do jogo” e outros que se tornam “mais «vivos»”.

O vencedor do torneio ganha uma taça e uma medalha e “o reconhecimento dos colegas pelas capacidades futebolísticas”, afirma o sacerdote.

“Existe também o prémio fair-play – atribuído pelos árbitros – que quase sempre vai para uma das últimas classificadas”, conclui.

LFS

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