O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo, considera que a sociedade portuguesa vive, actualmente, momentos de desalento, sem “esperança de rumo”.
Convidado a fazer um retrato social do País no início da tertúlia “125 minutos com…”, que decorreu Quinta-feira, 16 de Dezembro, no Casino da Figueira da Foz, o bispo auxiliar de Lisboa frisou que pende sobre Portugal “uma nota de desalento”.
“Essa parece-me ser a maior pobreza, é não termos esperança de rumo. Porque aqueles que tinham a missão de orientar não sabem para onde vamos e os economistas andam um pouco às apalpadelas também”, afirmou.
Este responsável considerou que existe “desorientação” e “grande incerteza” e que esses sentimentos são depois evidenciados nas decisões das pessoas.
D. Carlos Azevedo lamentou ainda o “clima de descrédito na política, de descrédito nas instituições”.
Redacção/Lusa