Violência e narcotráfico preocupam Bento XVI

Papa recebeu no Vaticano o novo embaixador da Costa Rica

Bento XVI apelou esta Sexta-feira às autoridades políticas, em particular na América Central, para que assumam a na tarefa de educar para a paz as novas gerações e rejeitem a “injustiça e o narcotráfico”.

“É primordial que as novas gerações adquiram a convicção de que os conflitos não se vencem unicamente com a força, mas sim convertendo os corações ao bem e à verdade, acabando com a miséria e o analfabetismo, robustecendo o Estado de Direito e fortalecendo a independência e eficácia dos tribunais”, afirmou.

O Papa falava perante o novo embaixador da Costa Rica na Santa Sé, que hoje apresentou as suas cartas credenciais.

“É importante que os que se encontram à frente dos destinos do país não hesitem em rejeitar com firmeza a impunidade, a delinquência juvenil, o trabalho infantil, a injustiça e o narcotráfico”, indicou.

Depois de ter referido a importância do combate à corrupção, Bento XVI sublinhou a existência de graves problemas como a pobreza, a violência doméstica e o desemprego.

“As autoridades públicas têm de ser as primeiras a procurar o que beneficia todos, actuando principalmente como força moral que potencie a liberdade e o sentido de responsabilidade de cada um”, defendeu.

Isto, prosseguiu, “sem esquecer os valores fundamentais que estruturam a inviolável dignidade da pessoa, a começar pela firme salvaguarda da vida humana”.

Como fizera perante o embaixador da Hungria, a 2 de Dezembro, o Papa pediu uma aposta na “estabilidade e união da família, instituição que está a sofrer, mais do que qualquer outra, o assédio de amplas e rápidas transformações da sociedade e da cultura”.

Nesse sentido, Bento XVI considerou que se tem de promover “tudo o que favoreça, tutele e apoie a família assente no matrimónio entre um homem e uma mulher”. 

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Agência ECCLESIA

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