Groundforce: Igreja está atenta

D. Manuel Quintas, bispo do Algarve, recomenda aos padres que falem do despedimento de 336 trabalhadores nas comunidades

D. Manuel Quintas, bispo do Algarve, recebeu esta Quinta-feira, no Paço Episcopal de Faro, uma delegação de trabalhadores da Groundforce, vítimas de despedimento colectivo há duas semanas.

Segundo comunicado do gabinete de imprensa diocesano, enviado à Agência ECCLESIA, os trabalhadores “quiseram agradecer por todo o apoio que D. Manuel Quintas tem dado à causa”.

A Groundforce, empresa detida pela TAP que tem como função assistir companhias áreas em terra, anunciou a 10 de Novembro o encerramento da operação em Faro, no Algarve, e o despedimento colectivo de 336 trabalhadores.

Estes pediram ao bispo do Algarve que que presidisse à celebração de uma Eucaristia, a qual ficou agendada para o próximo dia 3 de Dezembro, na igreja matriz de São Pedro, em Faro, pelas 18h00.

A missa, que D. Manuel Quintas aceitou celebrar “prontamente”, será participada pelos trabalhadores despedidos, pelos seus familiares e amigos.

“Recorde-se que o prelado iniciou a vigília de encerramento do Lausperene Diocesano, a cadeia ininterrupta de oração ao Santíssimo Sacramento, pedindo aos cristãos algarvios que se incluísse naquela oração os 336 trabalhadores da Groundforce”, assinala o comunicado.

A delegação procurou sensibilizar o bispo do Algarve para a “realidade dos acontecimentos”, apresentando-lhe o “ponto da situação das negociações” e contando a sua versão, “muito contraditória em relação àquilo que foi apresentado pela empresa”.

D. Manuel Quintas “incentivou os trabalhadores a continuarem a lutar pelos seus direitos e garantiu o apoio da Igreja do Algarve ao nível de alguma palavra que os seus ministros sagrados possam continuar a dirigir sobre o assunto às assembleias de fiéis”, revela o gabinete de informação diocesano.

A delegação foi recebida também pelo vigário-geral da diocese algarvia, padre Firmino Ferro.

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