Oração foi determinante no salvamento dos mineiros soterrados no Chile

Reitor do Santuário de Fátima salienta necessidade de aliar as preces à prática da solidariedade

A oração persistente contribuiu para o salvamento dos trabalhadores soterrados durante mais de dois meses numa mina no Chile, considera o reitor do Santuário de Fátima, padre Virgílio Antunes.

“Gostámos de saber que no mundo inteiro mas, sobretudo no Chile, houve uma corrente contínua de oração ao Deus da vida”, disse o sacerdote na missa a que presidiu este Domingo, na Cova da Iria.

No entender do reitor, citado pela Sala de Imprensa do Santuário, “os muitos problemas que se vivem no mundo têm algo a ver com a ausência de oração”, causada pelo facto de “o homem confiar exclusivamente em si e nas possibilidades da matéria”.

Para o padre Virgílio Antunes, a oração não dispensa o trabalho, dado que conduz os fiéis “a estar na linha da frente em tudo o que diz respeito ao auxílio e protecção dos mais fracos, à prática da solidariedade e da caridade para com os mais pobres” e à “proximidade e consolo dos que sofrem”.

O sacerdote recordou a importância do terço, revelada na Cova da Iria em 1917, aquando das aparições marianas a três crianças que apascentavam os rebanhos.

“É uma oração de acção de graças e de súplica por todos os motivos que queiramos juntar-lhe”, afirmou o reitor, que realçou a sua simplicidade “por ser repetitiva e apta para qualquer situação de trabalho, de descanso, em casa ou em viagem, a sós ou em família e em grupo”.

Trinta grupos em peregrinação a Fátima anunciaram-se como participantes na eucaristia deste Domingo, entre os quais 17 de Portugal e os restantes provenientes da Europa, Ásia e América.

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