União Africana reconhece acção da Comunidade de Santo Egídio

A Comunidade de Sant’Egídio e a União Africana assinaram a 15 de Julho um acordo que reconhece o papel daquela organização da Igreja Católica na procura da paz e do diálogo inter-cultural e inter-religioso.

O protocolo, assinado em Adis Abeba, capital da Etiópia e sede da União Africana, sublinha “o desejo e a necessidade da colaboração entre as duas instituições e prevê que elas se empenhem conjuntamente na promoção do valor sagrado da vida humana”, refere uma nota publicada no site da Comunidade.

O convénio, que pretende assegurar “o respeito dos direitos humanos”, a “recusa de toda a forma de violência” e a continuação da “luta contra a pobreza”, prevê a troca recíproca de informações, sobretudo no âmbito dos esforços pela paz e na luta contra a SIDA, adianta o comunicado.

Durante a cerimónia de assinatura, o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, exprimiu a sua satisfação por ter a Comunidade de Sant’Egídio como parceira, sugerindo que ela pode assumir o papel de mediadora em situações de conflito.

O responsável recordou as intervenções da instituição de origem italiana em favor da paz e do desenvolvimento no continente, nomeadamente em Moçambique e na Guiné Conacri.

Para Jean Ping, a associação fundada em 1968 por um grupo de estudantes liderado por Andrea Riccardi “não é uma Organização Não-Governamental como as outras”, na medida em que pretende unicamente “o bem dos pobres e de África”.

A Comunidade, actualmente composta por mais de 50 mil pessoas, está comprometida em acções caritativas e de evangelização em mais de 70 países.

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Agência ECCLESIA

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