Funchal perpetua visita da Imagem Peregrina

Uma estátua da Imagem Peregrina de Fátima foi benzida e inaugurada perante uma multidão, num ambiente de “grande fé e alegria”, como há oito meses aconteceu com a sua chegada e durante a visita pelas paróquias, lembrou ontem o Bispo do Funchal na cerimónia solene a que presidiu junto a um jardim contíguo à igreja do Imaculado Coração de Maria.

“Esta Visita constituiu um acontecimento de grande valor espiritual e religioso, mas também de elevado sentido humano e cultural para toda a Região, nomeadamente para a nossa cidade do Funchal”, afirmou.

“Considerando, pois, a importância desta iniciativa e o extraordinário acolhimento, que lhe foi prestado pela grande maioria do bom povo madeirense, foi ponderada e apreciada em diversas instâncias a hipótese de se deixar, em lugar público, uma estátua da Imagem Peregrina, como marco histórico, sinal do reconhecimento da hora presente e memória para o futuro”, disse D. António Carrilho.

A Estátua da Imagem Peregrina mede dois metros de altura, está assente num pedestal projectado pelo arquitecto Elias, da Câmara Municipal do Funchal, e foi custeada por um paroquiano do Imaculado Coração de Maria, entre outros devotos de Nossa Senhora.

“Face aos desafios da sociedade actual, em tempo de crise generalizada, cheia de dispersão e ruído, Maria ensina-nos a interioridade e o silêncio. É necessário escutar o próprio coração, isto é, saber ler e escutar, à Luz do Espírito Santo, os sinais dos tempos e as surpresas de Deus, nos acontecimentos concretos da nossa vida e da história, para redescobrir no tecido social novos horizontes de Esperança”, sublinhou ontem o Bispo do Funchal na homilia da celebração a que presidiu na igreja do Imaculado Coração de Maria, perante uma grande presença de fiéis, e em que participaram também vários sacerdotes, seminaristas e entidades oficiais.

A animação litúrgica esteve a cargo do Coro da Catedral dirigido pelo Maestro Victor Costa.

“Esta Igreja construída em honra do Imaculado Coração de Maria e a devoção dos primeiros sábados foram a resposta e a concretização do pedido de Nossa Senhora à Madre Virgínia”, lembrou na ocasião D. António Carrilho.

“A primeira pedra desta igreja foi trazida da Cova da Iria, Fátima, e acompanhou a Imagem de Nossa Senhora Peregrina, na segunda viagem marítima à Madeira, em 1948, de passagem para a cidade de Luanda, Angola.

Assim, este novo templo ficava ‘unido espiritual e quase materialmente a Fátima”, acrescentou a propósito daquele momento marcante que ficou a unir ainda mais a diocese à Imagem Peregrina, com a inauguração de uma Estátua.

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