Bispo do Funchal celebrou missa pelas vítimas do temporal

Instituições da Igreja estão a colaborar no auxílio às populações

Este Domingo, a Missa das 17h00, na Catedral do Funchal, foi presidida pelo Bispo do Funchal, D. António Carrilho, onde são recordadas as vítimas do temporal que se abateu sobre a Ilha da Madeira.

O Bispo do Funchal, em declarações à Renascença, afirmou que as instituições ligadas à Igreja estão a colaborar no auxílio às populações, em estreita colaboração com as instituições públicas. “O apoio da diocese presta-se a dois níveis diferentes: ao nível da relação e actividade pessoal de cada um dos cristãos, conscientes da sua responsabilidade, de ajuda fraterna; e presta-se ao nível das instituições – de modo particular a Caritas com uma visibilidade maior – em cooperação com outras instituições públicas e privadas”, disse.

Numa mensagem divulgada este sábado, D. António Carrilho, manifestou a sua “profunda comunhão e solidariedade” para com todas as vítimas do “trágico temporal” que assola a Madeira.

Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o prelado fala num “cenário de destruição e sofrimento”, na capital madeirense, frisando que “neste momento difícil e de natural angústia, é importante manter a serenidade possível e procurar dar atenção aos alertas e orientações, que vão sendo transmitidas pelas entidades competentes”.

À Madeira chegou uma mensagem de apoio do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga. Este responsável diz comungar “as horas de dor e de perplexidade experimentadas pelo povo da Madeira”, assegurando “a mais profunda comunhão humana, cristã e eclesial”.

Dos Açores veio também a solidariedade do Bispo de Angra, “em nome pessoal e de toda a Diocese”, para com todo o povo madeirense.

A Cáritas Portuguesa enviou 25 mil Euros à congénere do Funchal para ajudar a fazer face às primeiras necessidades causadas pelo temporal. Em Comunicado, a organização católica anuncia também a criação de uma conta para onde podem ser enviados contributos em favor dos madeirenses.

O primeiro-ministro, José Sócrates, esteve na Madeira, para se inteirar da situação e manter contactos com o governo regional. O presidente da República, Cavaco Silva, expressou as suas “mais sentidas condolências” para com as vítimas do temporal que assolou a Região, sublinhando a solidariedade do Continente.

 

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