Bento XVI renova apelos em favor dos países mais pobres do mundo
Bento XVI pediu este Domingo que os países industrializados cooperem “com responsabilidade pelo futuro do planeta e para que não sejam as populações mais pobres a pagar o preço maior pelas mudanças no clima”.
O Papa falava no final da tradicional recitação do Angelus e lembrou que, “na próxima Terça-feira, acontecerá na Itália o Dia da Salvaguarda da Criação”.
Para Bento XVI, esta é “uma efeméride significativa, de relevo também ecuménico, que este ano tem como tema a importância do ar, elemento indispensável para a vida. Como fiz na Audiência geral da passada Quarta-feira, exorto todos a um maior empenho para a tutela da criação, dom de Deus”.
Falando aos peregrinos reunidos em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, o Papa ressaltou que a história do Cristianismo está cheia “de inumeráveis exemplos de pais santos e de verdadeiras famílias cristãs, que acompanharam a vida de generosos sacerdotes e pastores da Igreja”.
Bento XVI evocou a figura de Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho, sobre quem disse que “nunca deixou de rezar” pela conversão do seu filho, e da qual disse que, “mais do que uma mãe”, foi “a fonte do seu Cristianismo”.
O Papa defendeu que “se nalgumas realidades faltam suficientes vocações ao sacerdócio e à vida religiosa”, é por causa da crise da família.
“Onde as famílias estão unidas e fundadas na fé as vocações chegam”, sublinhou, acrescentando que “quando os conjugues se dedicam generosamente à edução dos filhos, guiando-os e orientando-os para a descoberta do amor de Deus, preparam o terreno espiritual fértil onde brotam e amadurecem as vocações”.
A concluir o Papa convidou a rezar para que, neste Ano Sacerdotal, por intercessão do santo Cura d’Ars, as famílias cristãs se tornem pequenas igrejas, nas quais todas as vocações e todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados.