Dia Mundial da Ajuda Humanitária

A Cáritas Internationalis apela aos governos que honrem os seus compromissos e permitam que as agências humanitárias tenham acesso às comunidades mais vulneráveis. O pedido é sublinhado no data em que se assinala o Dia Mundial da Ajuda Humanitária.

Estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Dezembro de 2008, o dia 19 de Agosto assinala o Dia Mundial da Ajuda Humanitária. A designação tem por objectivo aumentar a consciência das actividades humanitárias que decorrem à escala mundial.

Este dia é dedicado à memória dos que trabalhadores humanitários que perderam as suas vidas a prestar assistência aos outros.

A Cáritas Internationalis lembra que a habilidade de prestar ajuda às pessoas mais vulneráveis tem sido restringida pelas acções dos vários governos nos últimos 18 meses.

O director da Cáritas Internationalis, Alistair Dutton, dá conta que no Afeganistão, Zimbabué, Georgia e Gaza, Sri Lanka, Sudão, são apenas alguns dos países onde “se vê a erosão da ajuda humanitária”. O director sublinha que as agências humanitárias têm de ter permissão para chegar às populações mais frágeis em cenários de conflito.

“Os governos devem usar o Dia Mundial da Ajuda Humanitária para reassumir o seu compromisso de salvaguardar este princípio como parte das suas obrigações consagradas na Convenção de Genebra”.

A Cáritas Internationalis denuncia que o governo israelita impediu o acesso à Faixa de Gaza durante as operações militares que começaram em Dezembro de 2008. Um centro médico da Cáritas foi destruído.

O Zimbabué suspendeu as operações das agências humanitárias logo após as eleições. Os membros da Cáritas alimentaram mais um milhão de pessoas e os seus projectos prestaram ajuda a mais de três milhões num país onde nove em cada 10 famílias passam fome.

No Sri lanka, a Cáritas foi uma das duas agências que teve autorização para trabalhar na zona não bombardeada, durante o conflito.

No Darfur, no Sudão, a Cáritas permanece operacional depois da expulsão de 13 organizações não governamentais internacionais e do fecho de três organizações nacionais.

Em 2008, 260 trabalhadores humanitários foram vítimas de assassinato, rapto ou feridos seriamente.

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