O organeiro italiano Andrea Marcon partilhou com o público presente na Igreja do Colégio, a “magia” que o novo órgão daquele templo é capaz de produzir. O Ciclo Inaugural de Concertos despertou a curiosidade de várias pessoas, madeirenses e estrangeiras, que iam chegando à Igreja. Em momentos de solenidade, o também director da Orquestra Barroca de Veneza, deixou o público encantado e cada vez mais rendido ao instrumento construído pelo organeiro português Dinarte Machado. Um ecrã gigante colocado à frente do altar permitia que os espectadores acompanhassem a mestria de Andrea Marcon em tocar o órgão concebido de raíz para a também conhecida por Igreja de São João Evangelista. O artista italiano interpretou obras de Bach (Prelúdio e fuga em lá menor, BMV 543), de Girolamo Frescobaldi (Canzona III e Toccata IV per l’Elevazione) de Michaelangelo Rossi (Toccata VII), de Bernardo Storace, (Balletto), de Vicent Lubeck (Prelúdio em ré menor) e de Dieterich Buxtehude (Prelúdio de Coral “Nun bitten wir den Heilligen Geist”, BuxWV 209, Prelúdio de coral “Komm Heiliger Geist”, BusxWV 200 e Prelúdio de coral “Nun Bitten wir den Heligen Geist”, BuxWV 210. O organeiro italiano concluiu o seu espectáculo, regressando a Joahann Sebastian Bach, com “Passacalha e fuga em dó menor”, BWV 582. Recorde-se que o ciclo de concertos é uma iniciativa da Direcção Regional de Assuntos Culturais e da Diocese do Funchal. Para além do concerto de Andrea Marcon, estão previstas actuações de Rui Paiva, no dia 4 de Abril, de João Vaz, a 2 de Maio, de João António Esteireiro a 3 de Outubro e Jan Willem Jansen a 7 de Novembro.