Pe. Lombardi apresenta «regras» para a comunicação católica

A comunicação eclesial bem realizada poderá servir de modelo ético para o actual mundo do jornalismo. A convicção é do Pe. Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, que falava em Espanha, na Assembleia Anual da CEMCS (Comissão de Meios de Comunicação Social da Conferência Episcopal Espanhola). Este modelo ético seria caracterizado por uma informação que se refere ao homem na sua integridade, livre de interesses “mundanos”, que busca a paz e a reconciliação e que atende às necessidades dos povos mais desfavorecidos e marginalizados dos sistemas informativos mundiais. O director da Sala de Imprensa da Santa Sé, da Rádio Vaticano e do Centro Televisivo Vaticano, interveio nesta assembleia sobre o tema “Infoética: por uma comunicação social à altura da dignidade humana”. “A missão fundamental da Igreja é comunicar o anúncio do Evangelho com todos os meios ao seu alcance», explicou, razão pela qual a comunicação para o mundo ganha “tanta importância ou mais” do que a comunicação interna na própria Igreja. Este responsável frisou um estudo recente na Itália demonstrou que a informação que a Rádio Vaticano oferece sobre o Terceiro Mundo “é superior à soma de todos os canais da RAI (Televisão pública italiana)”. Os meios de comunicação católicos, afirmou, “não devem dar somente uma informação parcial dos governos envolvidos, mas oferecer sempre a voz da Igreja que se situa acima das partes e exorta ao diálogo, à reconciliação e à paz”. Emrelação à forma de comunicar a informação eclesial, o Pe. Lombardi insistiu na necessidade de “usar uma linguagem clara, simples e compreensível”. “Se não o fizemos, não podemos queixar-nos de que depois se façam interpretações parciais ou erróneas da posição da Igreja”, advertiu. Redacção/Zenit

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