Imaculada Conceição: Arcebispo de Braga apresenta Maria como «Mãe da Esperança»

D. José Cordeiro disse na homilia da Eucaristia a que presidiu no Santuário do Sameiro, que o Advento/Natal é tempo de, «com Maria, globalizar a esperança»

Braga, 09 dez 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu este domingo à solenidade da Imaculada Conceição, no Santuário do Sameiro, apresentando Maria como “Mãe da Esperança”.

“Grande é a alegria de evangelizar como Maria, primeira peregrina da fé, esperança e caridade”, afirmou D. José Cordeiro na homilia disponibilizada no sítio online da Arquidiocese de Braga.

No âmbito da proposta arquidiocesana dos passos de esperança do Advento/Natal, o arcebispo lembrou quais as palavras propostas para aquele dia: “’Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1, 38)”.

“Com este passo de esperança cada um é convidado a acreditar em si mesmo e a confiar-se à Palavra feita carne no seio da Virgem santa Maria”, destacou.

D. José Cordeiro referiu que o “tempo de Advento Natal é lugar de esperança”: “Este é o tempo de, com Maria, globalizar a esperança”.

Na homilia, o arcebispo de Braga lembrou que embora, ao longo dos séculos, a Igreja invoque a Virgem Santa Maria com mil nomes, “ela escolheu um só nome junto de Deus: ‘Serva do Senhor’”.

“Todas as Nossas Senhoras são a mesma Mãe de Deus. Com efeito, os inumeráveis títulos dados à Virgem Santa Maria, a Jovem de Nazaré escolhida para ser a Mãe de Deus, referem-se à mesma e única Mulher admirável, a quem carinhosa e filialmente chamamos Nossa Senhora, porque é Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e Mãe da Igreja”, salientou.

A solenidade da Imaculada Conceição, que a Igreja Católica assinala anualmente a 8 de dezembro, é feriado nacional em Portugal.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, a qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.

Na celebração, D. José Cordeiro assinalou que foi há 170 anos que o Papa Pio IX declarou este dogma e que há 120 foi coroada a bela imagem da Senhora, tendo depois procurado explicar o que é “a Imaculada Conceição”.

“O Catecismo da Igreja Católica sintetiza: «Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe do seu Filho. ‘Cheia de graça’, ela é ‘o mais excelso fruto da Redenção’. Desde o primeiro instante da sua conceição, ela foi totalmente preservada imune da mancha do pecado original, e permaneceu pura de todo o pecado pessoal ao longo da vida»”, elucidou.

LJ/OC

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Agência ECCLESIA

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