D. Nuno Brás faz referência ao Ano Jubilar, que se inicia a 29 de dezembro com uma grande celebração, marcada para as 17h00, na igreja de São Pedro, no Funchal
Funchal, Madeira, 28 nov 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal escreveu uma mensagem para o Advento, referindo que “as guerras”, “a instabilidade”, a “incapacidade de viver segundo as exigências do Evangelho” convidam, “mais do que nunca, à esperança”.
“Esperamos de Deus um mundo melhor. A ciência e a técnica, as comunicações e as capacidades humanas têm-nos dado muitas possibilidades, mas não são capazes de resolver a nossa necessidade de um mundo mais justo, mais humano”, afirmou D. Nuno Brás, no texto enviado à Agência Ecclesia.
Realçando que os cristãos são “sempre convidados à esperança”, o bispo do Funchal referiu que Deus veio até eles no “Menino do Presépio”: “Em Jesus, viveu connosco e sofreu a nossa morte, mas ressuscitou dando-nos a esperança de, também nós, vivermos para sempre com Deus”.
“O advento é particularmente o tempo da esperança”, assinalou, e nele acontece a preparação das celebrações dos 2025 anos do nascimento de Jesus.
“Será um ano jubilar, cheio de alegria, mas também de misericórdia e indulgência”, precisou D. Nuno Brás, que se inicia a 29 de dezembro com uma grande celebração, na igreja de São Pedro, no Funchal (Madeira), marcada para as 17h00.
A diocese vai partir dali até à catedral, guiada pela imagem do Senhor dos Milagres.
“Convido também a que a renúncia deste advento (a ser recolhida no domingo da Epifania, 5 de janeiro) seja entregue à Diocese de S. Tomé, filha da nossa diocese do Funchal, e que, dada a sua pobreza, necessita da nossa ajuda”, pediu, na mensagem com intitulada “Somos Convidados à Esperança”.
O Papa determina que, a 29 de dezembro de 2024, em todas as catedrais, os bispos diocesanos celebrem a Missa como abertura solene do ano jubilar.
LJ