O êxodo dos cristãos do Norte do Iraque continua a crescer devido aos ataques à Igreja local, informa a Rádio Vaticano. O gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas assegurou que seriam 1560 as famílias que deixaram a cidade de Mosul na última semana. Segundo uma nota distribuída pelas autoridades locais, este número representa quase metade de toda a comunidade cristã da cidade. Actualmente, milhares de homens, mulheres e crianças precisam de comida, roupa e material de saúde, afirma a emissora pontifícia. “A perseguição dos cristãos tem também um valor altamente simbólico”, explica D. Raymond Moussalli, vigário do episcopado caldeu na Jordânia. O prelado ocupa-se dos refugiados cristãos iraquianos neste país. Para D. Moussalli, estamos na presença de “uma verdadeira guerra contra os cristãos”. “É necessário perceber isso antes que seja tarde demais. Um Iraque sem cristãos seria um país mais pobre e isso terá repercussões negativas sobre os cristãos de todo o Médio Oriente”, alerta.