«A Eucaristia mexe-me e identifico-me perfeitamente com isto», afirmou a jovem portuguesa
Quito, 12 set 2024 (Ecclesia) – Adriana Gonçalves, da Diocese de Aveiro, está a participar no 53.º Congresso Eucarístico Internacional (CEI), que decorre em Quito, a capital do Equador, com 31 anos é a mais jovem da delegação portuguesa que conta com 22 elementos.
“A Eucaristia mexe-me e identifico-me perfeitamente com isto”, disse Adriana Gonçalves, em declarações enviadas à Agência ECCLESIA pelo Secretariado Nacional de Liturgia (SNL) da Igreja Católica em Portugal.
Proveniente da Diocese de Aveiro, a jovem congressista de 31 anos pertence à Paróquia de Aradas e faz parte do Movimento Eucarístico internacional ‘Hakuna’.
“Faço parte de movimentos eucarísticos, portanto achei que seria o momento adequado para, ainda por cima, levar uma mensagem à minha comunidade”, acrescentou, na Basílica do Voto Nacional, no centro histórico de Quito.
O 53.º CEI, com o tema «Fraternidade para curar o mundo. “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)», está a decorrer na cidade de Quito, no Equador, com a duração de uma semana, começou no dia 8, e vai terminar no domingo, dia 15 de setembro.
Esta quarta-feira, 11 de setembro, o terceiro dia do CEI foi dedicado ao tema ‘Eucaristia e transfiguração do mundo’, com a frase bíblica “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu nele”, do Evangelho Segundo São João (6:56).
“Ouvimos dizer que a Eucaristia era para viver em comunhão, para transformar e para ensinar. E esse é o seu papel, não só de quem está aqui na delegação, mas do resto da comunidade. Levar realmente e deixar-se ser dom e servir a comunidade nesse sentido”, desenvolveu Adriana Gonçalves.
Estão a participar neste encontro internacional na América do Sul “53 delegações”, cinco mil congressistas de todo o mundo, e esperam que “mais de 30 mil pessoas assistam” aos oito dias do evento.
O Secretariado Nacional de Liturgia (SNL) informou que a delegação portuguesa é constituída por 22 pessoas – um bispo, 12 sacerdotes, um religioso e oito leigos –, de várias dioceses de Portugal: Algarve, Angra, Aveiro, Beja, Braga, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Porto, Viseu e do Ordinariato Castrense.
A jovem Adriana Gonçalves afirma que esta experiência “tem sido incrível”, com os participantes portugueses mas também com a “comunidade em geral”, para além do 53.º CEI estar a decorrer na América Latina, que “é especial” para si.
“Há muita informação ainda a processar, mas tenho a certeza que vai ser: Servir e através do modo de ser também levar uma mensagem à comunidade e também que eles acabem por querer participar nestas coisas”, desenvolveu a psicóloga.
D. José Cordeiro, presidente da Comissão Episcopal Liturgia e Espiritualidade (CELE) da Conferência Episcopal Portuguesa, e delegado aos Congressos Eucarísticos Internacionais, preside esta quinta-feira, dia 12 de setembro, à Eucaristia, em língua portuguesa, na Basílica de Nossa Senhora da Mercê, no centro histórico de Quito; na segunda-feira, dia 9 de setembro, o arcebispo de Braga presidiu à Missa na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima-Andaluzia.
“Sentimo-nos desde a primeira hora muito bem acolhidos, sentimos aqui a hospitalidade, a fraternidade dos nossos irmãos e irmãs do Equador; sentimo-nos verdadeiramente em casa”, disse D. José Cordeiro, em declarações enviadas à Agência ECCLESIA.
O Papa, numa mensagem em vídeo, saudou os participantes no 53.º Congresso Eucarístico Internacional, apresentando a fraternidade como “condição essencial” para construir “um mundo mais justo, um mundo mais humano”.
Francisco designou a Arquidiocese de Quito como sede do 53.º IEC por ocasião da celebração do 150.º aniversário da consagração do país sul-americano ao Sagrado Coração de Jesus; este evento eclesial é organizado pelo Pontifício Comité para os Congressos Eucarísticos da Santa Sé, com um comité organizador local.
CB/OC