Ano de Oração: Atitude orante de Jesus revela a «identidade de Filho de Deus» e a «qualidade de homem», afirmou D. José Ornelas (c/ vídeo)

Bispo de Leiria-Fátima proferiu terceira catequese de preparação para o Jubileu 2025, no Mosteiro das Irmãs Clarissas de Monte Real

Monte Real, 17 jul 2024 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Leiria-Fátima afirmou hoje que a oração de Jesus revela a sua “identidade de Filho de Deus” e a sua “qualidade de homem”.

“Os traços da atitude orante de Jesus revelam a identidade de Filho de Deus, de Jesus, e também a sua qualidade de homem que responde, como Filho, ao amor do Pai”, afirmou D. José Ornelas numa catequese sobre sobre o tema “A Oração de Jesus”.

A catequese realizada no contexto atual Ano de Oração, convocado pelo Papa Francisco rumo ao Jubileu 2025, sob o lema “Peregrinos de Esperança”, foi proferida por D. José Ornelas no Mosteiro das Clarissas de Monte Real, na Diocese de Leiria-Fátima.

Dirigindo-se às irmãs clarissas, o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa lembrou que a comunidade é sinal da “escuta da voz de Deus”, em “comunhão com toda a Igreja”.

 “A vossa comunidade é expressão e apelo à escuta da voz de Deus e à proclamação do seu louvor, no silêncio da vossa comunidade contemplativa, mas em comunhão com toda a Igreja”, afirmou

Durante a catequese, em que colocou em relevo os traços da atitude orante de Jesus, o biblista D. José Ornelas afirmou que o “ser orante” de Jesus “abre caminho para o Pai”.

“A sua oração é o espaço que acolhe a sua identidade de Filho de Deus, feita a partir da relação de Filho querido”, sublinhou.

D. José Ornelas lembrou também que Jesus se coloca ao “ao serviço dos últimos”, “torna-se companheiro dos pecadores, daqueles que erraram na vida e precisam não de um dedo que acuse, mas de uma mão que acolha”, o que revela “a grandeza, a autoridade e o poder”.

“A sua legitimidade está no serviço e no dom da vida”, afirmou

O bispo de Leiria-Fátima referiu-se ainda à oração de Jesus no momento da condenação à morte, afirmando que é sinal “da entrega total da vida” e “mostra a radical ligação de Jesus ao Pai” e  “Sua vontade em favor da humanidade”.

“É no ser orante que encontra a força para enfrentar todas as dificuldades”, indicou.

D. José Ornelas apontou Jesus como o modelo que “impede de chegar à violência”, à “injustiça” e “ao desânimo perante as  dificuldades”.

“Junto do Pai, junto da morte, abre-se a porta para a superação da própria morte”, afirmou na catequese sobre “A oração de Jesus”.

A catequese de D. José Ornelas foi a terceira realizada no âmbito do Ano de Oração, após a comunicação do patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, sobre o tema “Rezar hoje” e do bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, sobre “Orar com os salmos”.

Numa Nota Pastoral publicada a 19 de maio, solenidade de Pentecostes, a CEP convidou as comunidades católicas a celebrar o Ano de Oração convocado pelo Papa, rumo ao Jubileu 2025, sob o lema “Peregrinos de Esperança”.

O Dicastério para a Evangelização (Santa Sé) preparou oito ‘Apontamentos sobre a Oração’ como apoio à vivência deste ano, que a CEP, em cooperação com as Edições Paulinas, a Agência ECCLESIA e o Departamento de Comunicação do Patriarcado de Lisboa, vai divulgar em oito fascículos, acompanhados de “folhetos pedagógicos para ajudar à reflexão”.

De maio a dezembro deste ano são divulgados os temas, com catequeses a partir das dioceses.

PR

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