Educar para a esperança

Hoje não é fácil viver “a esperança cristã”, afirmou Bento XVI esta Segunda-feira, noite inaugurando na Basílica de São João de Latrão o encontro pastoral da diocese de Roma. “Na sociedade de hoje e também na amada cidade de Roma, prevalecem muitas vezes – salientou – atitudes de desconfiança, de desilusão e de resignação que caracterizam não só a grande esperança, mas também aquelas pequenas esperanças que nos sustentam na nossa vida quotidiana”. Em particular, para Bento XVI difunde-se a sensação que para a Itália assim como para a Europa, “os anos melhores já passaram”, restando o agora um destino de precariedade e de incerteza para as novas gerações. “Seria insensato negar ou minimizar o enorme contributo das ciências e das tecnologias para a transformação do mundo e das nossas condições de vida concretas, mas seria da mesma maneira míope ignorar que os seus progressos colocam nas mãos do homem também possibilidades abissais de mal e que, em todo o caso, não são as ciências e as tecnologias que poderão dar um sentido á nossa vida e ensinar-nos a distinguir o bem do mal. Portanto, como escrevi na Spe salvi, não é a ciência mas o amor que redime o homem”, afirmou. “A nossa civilização e a nossa cultura, que desde há dois mil anos encontraram Cristo tendem demasiadas vezes – denunciou Bento XVI – a colocar Deus entre parêntesis a organizar sem Ele a vida pessoal e social, e também a considerar que, de Deus, não se possa conhecer nada, chegando mesmo a negar a sua existência”. (Com Rádio Vaticano)

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