Vaticano reforça medidas contra o terrorismo

Serviços de Segurança e de Protecção Civil anunciam criação de duas divisões especiais para protecção do Papa e da Santa Sé O director dos Serviços de Segurança e de Protecção Civil da Cidade do Vaticano, Domenico Giani, revelou que as forças policiais desse pequeno Estado contam com duas novas divisões anti-terroristas, destinadas a proteger o Papa e a Santa Sé. Em entrevista ao Osservatore Romano, este responsável explica que essas forças especiais dependem “directamente do comandante do Corpo da Gendarmeria” do Vaticano. Trata-se de um Grupo de Intervenção Rápida e de uma Divisão Anti-Sabotagem, para “enfrentar possíveis actividades terroristas”. O militar explicou que o grupo de intervenção rápida tem por missão essencial “a investigação” e a obtenção de informações para “agir imediatamente em caso de situação de alto risco”. A divisão contra sabotagens “será um contingente especial integrado por elementos altamente especializados, equipados com meios tecnológicos sofisticados” e “capazes de reconhecer e neutralizar possíveis perigos”. Domenico Giani disse ainda que há mais de um ano a Gendarmeria garante a segurança e a ordem pública nas zonas “extraterritoriais”, fora do Vaticano, um serviço de “prevenção e vigilância”, relacionada sobretudo com as Basílicas Papais. Recentemente, o Estado da Cidade do Vaticano aderiu à Interpol, “um passo em frente” segundo o director dos Serviços de Segurança e de Protecção Civil, para quem é possível, agora, “adquirir informação sobre fenómenos criminais, estar actualizados sobre procedimentos operativos para a actividade de luta contra o crime organizado e associações subversivas”. As forças policiais do Vaticano têm ao seu dispor, por causa desta adesão, “dados pessoais de sujeitos já assinalados no âmbito internacional”.

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