Lisboa: milhares celebram bênção de finalistas com o Cardeal-Patriarca

Os milhares de estudantes universitários que participaram hoje (dia 17 de Maio) na bênção de finalistas da diocese de Lisboa ouviram de D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, que aquele momento “não pode ser banal, ao ritmo da rotina académica” porque “há momentos da nossa vida que podem marcar o futuro ainda a viver”. Nesta iniciativa, organizada pelo serviço diocesano de pastoral universitária do Patriarcado de Lisboa, o preside da celebração pediu aos finalistas das mais de 50 escolas representadas para que “o grau de licenciatura não pode significar o fim da aprendizagem; significa, sim, o estar preparado para progredir por si, ajudado pela iniciação aos saberes específicos e aos métodos de busca que a Escola vos proporcionou. O grau não é o fim, é antes o início de um “longo percurso, marcado pela determinação pessoal, em que o saber progride ao ritmo das exigências da sociedade em que estareis mais comprometidos e em que procurareis as ajudas que vos parecerem mais apropriadas” – afirmou D. José Policarpo. Reunidos na Alameda da Universidade, em Lisboa, os finalistas receberam também alguns conselhos: “nenhum saber específico, cada vez mais centrado num aspecto particular da sociedade, é suficiente para vos garantir a sabedoria, quadro alargado e envolvente da busca do sentido do que se é e do que se faz”. E avança: “Ninguém que fique prisioneiro do seu saber específico terá acesso à sabedoria, visto que ele deve ser completado com tudo o que nos ajude a captar o sentido da vida e da história” Fazendo eco da proposta de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz, o lema escolhido pelos finalistas para este ano foi “Saber para Servir”. Perante este slogan, o Patriarca de Lisboa lamentou que “muitos cristãos praticam a sua fé no templo, mas lêem a realidade da sociedade em chave profana, marcada pela cultura ambiente, que, embora de matriz cristã, se foi afastando dela e caindo na visão secularista do mundo”. D. José Policarpo pediu também para se retomar o hábito de os cristãos se reunirem “para analisar a realidade em que estão inseridos, em chave cultural cristã, descobrindo na Palavra de Deus e da Igreja a luz que dá sentido e mobiliza para uma responsabilidade ética de missão e de acção, para transformação da sociedade”. E completa: Desafio-vos a fazê-lo, na certeza de que tereis todo o nosso apoio nessa busca da sabedoria cristã”. Notícias relacionadas • Homilia de D. José Policarpo

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