Patriarca emérito de Lisboa presidiu às celebrações na Diocese de Santarém
Santarém, 05 mar 2024 (Ecclesia) – A Diocese de Santarém celebrou, no último domingo, os 400 anos da procissão do Senhor dos Passos em Pernes, que sai à rua em tempo quaresmal.
O patriarca emérito de Lisboa, D. Manuel Clemente, presidiu às celebrações, promovidas pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Pernes e pela Paróquia de Nossa Senhora da Purificação de Pernes.
No final do percurso, no domingo, junto à Igreja da Misericórdia de Pernes, o cardeal convidou os fiéis a contemplar as imagens dos dois andores (Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores), recordando “todos os que hoje são também flagelados e mortos e pelas tantas mães que vêm os filhos perdidos, aludindo particularmente ao flagelo das guerras presentes no mundo”, informa uma nota da Diocese de Santarém.
No dia anterior, a imagem do Senhor com a cruz às costas saiu na chamada Procissão dos Penitentes, acompanhada pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Pernes.
“Ao chegar à Igreja Matriz, esta foi descoberta e, depois da oração e reflexão realizada pelo pároco, colocada à veneração dos muitos que acorreram àquele momento solene”, adianta a mensagem.
Já no dia 3 de março, “com a Igreja Matriz lotada de fiéis”, diz a diocese, com a presença das várias autoridades da vila e do município, D. Manuel Clemente celebrou a Missa dominical, acompanhada pela Schola Cantorum da Sé de Santarém, que também cantou no momento do encontro da imagem do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores.
Nesta celebração, o cardeal convidou fiéis a tornar-se em Cristo “templos novos”, não se deixando mover pela imensidão de correntes que hoje surgem apresentando-se com bandeiras de verdade, mas seguindo a verdade que os cristãos reconhecem em Cristo, a partir dos mandamentos.
Depois da Missa, a procissão percorreu a vila, acompanhada pela banda do Xartinho, à qual se juntou o bispo de Santarém, D. José Traquina; a procissão teve fim junto à Igreja da Misericórdia de Pernes, onde decorreu a pregação final, pelo patriarca emérito de Lisboa.
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